Quando o poder vira pó
Aqueles que mais se deixam seduzir pelos encantamentos afrodisíacos emanados pelo poder, são justamente os que mais que se consomem no sofrimento quando sua perda se anuncia eminente. Não é diferente no caso da presidente Dilma. Pelo que quem dito por aqui e alhures, fica evidente um tipo de pânico dissimulado que escapa nas entrelinhas de suas falas .
No caso da governança, feita à base de coligações multicolores e disformes , que é marca do governo de coalizão de nossa república, o esvaziamento do comando central , salta aos olhos. Essa sensação de debandada geral é principalmente notada ,quando a companhia em volta é formada por indivíduos da classe política, sempre afeitos a questão da vaidade e do amor narcisístico da imagem a qualquer custo.
Não tem mais por onde esconder: a cada naco do poder que vai escapando por entre seus dedos , como areia fina, mais o salão áulico vai ficando vazio. A orquestra , formada pela mídia blogueira, já parou de tocar. As luzes, dado o custo do quilowatt , foram desligadas. O chamado núcleo duro, que o próprio nome indica, ainda se mantém nas proximidades, apenas por questões de imobilidade e de sobrevivência. Falam em cadáver insepulto, em fantasma da ópera e em zumbi.
Para uma década em que as imagens de uma nação foram reduzidas à analogias do mundo futebolístico, a presidente e seu governo já podem ser comparados à bola murcha. Ficaram para trás os tempos de gritos e murros na mesa, o andar de xerife, a fama de gerentona. Vítima de si mesma e do governo que herdou, a presidente adentrou naquele labirinto estreito e engenhoso cuja a saída não é dada aos mortais.
Sem uma base politica para chamar de sua, abandonada à sorte pelo padrinho e por seu partido, Dilma segue sua procissão , longe do público, como no conto de Christian Andersen, “A roupa nova do rei”, até que alguém a chame de volta à realidade e anuncie que a rainha segue despida.
A frase que não foi pronunciada:
“Ideias são um perfume eterno.”
José Serra pensando nos invejosos.
Pelo DF
Senador Reguffe vai a plenário prestar contas das emendas do Orçamento que liberou para o DF. Sendo impositivo, o GDF precisa aplicar as verbas nos destinos propostos. Reguffe definiu como prioridade a Educação, Saúde e Segurança.
Para o DF
Até o fim do ano o GDF deverá investir com a emenda liberada pelo senador Reguffe em hospitais públicos. São R$ 3 milhões destinados para a compra de remédios, R$ 3 milhões para a aquisição de novos leitos hospitalares, R$ 2,3 milhões para a compra de equipamentos hospitalares. Na Educação, R$ 4 milhões foram destinados para a construção de escolas em tempo integral. Mais viaturas para a polícia do DF graças aos R$ 3 milhões empenhados. Os bombeiros também vão receber R$ 1milhão para a aquisição de viaturas de resgate e salvamento.
Com o DF
Interessante é que o DF estava acostumado com verbas para shows e agora o senador Reguffe mostra a que veio honrando os votos que recebeu. Cabe ao governador Rollemberg exigir seriedade dos gestores públicos para aplicar o montante, como manda o Orçamento Impositivo, nas necessidades da população.