VISTO, LIDO E OUVIDO

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Ameaça ao abastecimento de água na capital Dentre os principais fatores que levaram a humanidade a se estabelecer em determinado território , a existência de recursos hídricos nas proximidades teve sempre maior peso na decisão final. É fato que a existência e desenvolvimento de cidades só são possíveis aonde há o elemento água. Com Brasília não foi diferente. O levantamento topográfico do sítio, que antecedeu a vinda da capital para o Centro-Oeste, feito pela Missão Cruls entre 1892 e 1893, já destacava entre os fatores favoráveis a essa mudança , a existência de abundantes cursos d’água na região. Depois de um período de certa estabilidade populacional até final dos anos oitenta, a Capital passou a sofrer um processo intenso de ocupação do solo, favorecido pela emancipação política de Brasília, trazida pela Carta de 88. A distribuição de terras com base apenas no critério político de “ um lote , um voto” juntamente com a criação de dezenas cidades nas regiões do entorno apresentou duas vertentes. Se por um lado resolveu o interesse imediato de políticos e empresários, por outro lado criou sérios problemas para capital, principalmente no que tange o ordenamento urbano. Dentre os problemas gerados pela incúria dos governantes locais ao longo dos anos , a ocupação desordenada de vastas áreas de proteção ambiental ou Unidades de Conservação ,ganhou uma dimensão tal, que hoje representam um dos maiores desafios para o futuro da capital. Se anteriormente as autoridades fizeram vista grossa ao surgimento da Cidade Estrutural situada bem nas franjas do Parque Nacional, hoje o problema se repete com a ocupação criminosa de grandes áreas em torno da Floresta Nacional de Brasília (Flona), como bem mostrou a série de reportagens feitas pelo Correio Braziliense. A ocupação por mais de 5000 pessoas dessa região, favorecida pela atuação livre dos grileiros e pela frouxidão na fiscalização, põe em risco o abastecimento de água de Brasília e a própria existência da Capital. Vamos aguardar os resultados práticos da 15ª reunião do Conselho de Recursos Hídricos do DF que se realizará hoje.

A frase que FOI pronunciada:

“Aprendemos a voar como os pássaros e a nadar como os peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos.” Martin Luther King

Malha rural Gestão descomplicada dá resultados mais rápido. O Programa de Manejo de Água e Solo da Seagri/Emater-DF criou uma estratégia eficiente para atingir a conservação e recuperação de estradas rurais. O Sistema de Agricultura do DF usa o aplicativo Whatsapp, associado a geo referenciamento e imagens e qualifica as informações para o levantamento das informações sobre as condições das estradas. A Seagri recebe as mensagens e prioriza as urgências.

Semente Tudo começou com o Coro Sinfônico Comunitário da UnB. Um semestre de ensaios é o suficiente para lotar a audiência. Aproveitando a presença maciça dos apreciadores da música erudita, a diretoria resolveu cobrar uma lata de leite em pó para doação à creches mais necessitadas. Hoje, a Secretaria de Cultura entregou 8 toneladas de alimentos arrecadados nas apresentações do Ballet Bolshoi e da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro.

Aqui, o mundo Márcia Rollemberg acompanhou a meninada do Sol Nascente em visita à Embaixada da Áustria. Atuante nas atividades culturais e sociais da cidade, a embaixadora Marianne Feldmann abraçou logo o Programa Embaixada de Portas Abertas. O projeto foi idealizado por dona Márcia que promoveu a visita a embaixada de El Salvador e continuará a promover a visita de estudantes da rede pública às sedes das representações diplomáticas em Brasília.

SBOC Nomeado para a presidência da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, o Dr. Gustavo Fernandes se prepara para os novos desafios. Atualmente ele é o diretor-técnico do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês – Unidade Brasília, desde sua inauguração, há quase quatro anos.

Novidade

Marcos Linhares está pronto para lançar a biografia de Gisèle Santoro. Uma página a mais será necessária para registrar o evento. Nessa sexta-feira, a professora e coreógrafa recebe o título de cidadã honorária de Brasília. A homenagem foi proposta pela deputada distrital Luzia de Paula.

Circe Cunha

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Circe Cunha

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