Ilustração: Felipe Lima (gazetadopovo.com)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
jornalistacircecunha@gmail.com
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É certo que as universidades, sobretudo as públicas, mantidas graças aos impostos cobrados de todos os cidadãos do país, inclusive os analfabetos, deveriam, como o próprio nome indica, oferecer uma gama de oportunidades do mundo do saber. As universidades, portanto, devem estar abertas ao conhecimento e ao que ele primordialmente necessita para existir, que é o debate de ideias. Não há conhecimento verdadeiro pela metade ou sem debates e o exercício da razão. O fenômeno da dominação intelectual da esquerda dentro dos espaços universitários, seguindo o que propunha o filósofo italiano Antonio Gramsci (1891-1937) e, posteriormente, os professores da Escola de Frankfurt, fundada em 1924, não apenas serviu para sequestrar a autonomia do pensamento, como acabou por contribuir para o estreitamento do saber humano ao conduzir os alunos pelos caminhos de mão única da hegemonia ideológica.
A situação alcançou um ponto tal de surrealismo, que hoje praticamente não existe uma universidade pública sequer, dentro e fora do Brasil que não esteja abduzida por apenas teorias de esquerda. É um universo dividido ao meio, onde apenas uma parte da maçã, dessa árvore do conhecimento, é apresentada aos estudantes. Não há debates fora do campo da esquerda. Os que insistem são perseguidos ou evitados como se leprosos fossem. Nesse espaço, onde se busca o conhecimento, deveria haver, além da pluralidade intelectual de ideias, um total modelo de convivência harmônica, pois só assim será possível estimular o crescimento e a evolução do pensamento.
Estacionadas na esquina do lado esquerdo da existência, as universidades, hoje, caíram na mesma armadilha que busca enfraquecer parte das igrejas cristãs com a Teologia da libertação. De fato, o pensamento conservador é dado pela postura de intransigência das universidades, ao não admitir que outros discursos venham a se somar ao universo do saber. Lembre-se sempre de que a meia verdade nunca é uma verdade, portanto não satisfaz ao conhecimento.
Quando uma situação dessa natureza, que busca esconder o outro lado do saber, passa a ocorrer, o que se tem ou se pode alcançar, fica sempre aquém das necessidades dos indivíduos e distante da realidade que o cerca. Por isso, não chega a ser surpresa que os enfoques nas áreas de humanidades, sobre temas como a família, religião, pátria, propriedade privada, livre concorrência, liberdade de pensamento e outros não são apenas barrados e taxados de conservador, mas também incluídos numa espécie de index prohibitorum.
O que se assiste nas universidades hoje é uma verdadeira caça às bruxas e aos bruxos do pensamento de direita. Com isso, o que vemos e assistimos hoje é a decadência, até moral, de muitas universidades, onde circular pelado pelos corredores é uma mostra de liberdade do corpo, mas ler a Bíblia durante o intervalo das aulas, é um crime. São em ambientes assim onde fumar maconha é permitido. O que não se tolera é aluno enrolado numa bandeira do Brasil, ou com uma camiseta com motivos religiosos. É em ambientes assim que o capitalismo é massacrado e o socialismo elevado à condição de modelo a ser alcançado a todo custo. Não há revisionismo histórico de qualquer natureza sobre o fracasso do comunismo pelo mundo ao longo das últimas décadas. A romantização de um movimento, que alguns dizem ter riscado do mapa, algo como 100 milhões de indivíduos, considerados como inimigos do partido, contrapõe-se à demonização do conservadorismo responsável. Pelo o que se sabe, pelo progresso humano e material do mundo ocidental, é feito, em sua maioria, por professores que, anteriormente, receberam o mesmo tipo de formação. Deve-se, sobretudo, às teorias críticas contra o capitalismo, desenvolvidas pelos filósofos da Escola de Frankfurt, bem como a releituras sobre as potencialidades do marxismo, ao estágio atual de decadência moral e acadêmica de muitas universidades pelo mundo.
Na política, as universidades escolheram de que lado estão. Estão a favor de grupos terroristas como o Hamas e Hezbollah, que lutam contra o Estado capitalista e “opressor”, representado por Israel. Na América Latina, as universidades se colocam ao lado de governos como o da Nicarágua, Venezuela ou Cuba, considerados modelos de socialismo. Se existe hoje uma utopia com relação às universidades, é a de que elas irão dar um espaço democrático, de voz, fala e pensamento, àqueles que não querem aceitar esse tipo de visão obtusa do mundo. Como vem ocorrendo desde 1961, quando os padres da Cáritas, no Brasil, idealizaram a Campanha da Fraternidade com o objetivo de levantar recursos para financiar a assistência aos mais pobres, este ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) escolheu como tema da Campanha “Fraternidade e Ecologia Integral”, seguido do lema bíblico “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31).
De acordo com os organizadores, o objetivo da Campanha para este ano de 2025 busca conscientizar e promover sobre a importância da fraternidade e da ecologia integral na construção de um mundo mais justo e sustentável. Além disso, a CNBB espera mobilizar a sociedade na reflexão sobre a crise ambiental e a necessidade de um compromisso coletivo com a sustentabilidade e a justiça social. Para os bispos reunidos nessa entidade, é preciso cuidar da nossa Casa Comum, promovendo a justiça socioambiental em busca de uma verdadeira conversão ecológica. Na avaliação desses clérigos, é preciso ouvir o “grito dos povos e da Terra”.
A frase que foi pronunciada:
“Poucos homens pensam; mas todos têm opiniões.”
George Berkeley
História de Brasília
O relatório da Novacap diz que os serviços de abastecimento d’água tiveram andamento normal, “dando-se preferência às áreas de maior densidade de população do Plano Piloto e nas Cidades Satélites.” (Publicada em 27.04.1962)
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