VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Para onde quer que o cidadão volte a cabeça, aparecerá um problema dos grandes que necessita ser resolvido o quanto antes. Afinal, estamos imersos até o pescoço em tempos de grandes desafios, interna e externamente. O mundo e o país, nestas duas décadas iniciais do século 21, mudaram como em nenhum outro período. Há claramente uma forte tensão do tipo planetária. Em parte, decorrente das mudanças climáticas, que vão se mostrando cada vez mais intensas, ameaçando a sobrevivência de nossa espécie.
Indiferente ao que ocorre, governos diversos parecem estar se preparando para a intensificação do que seria a inevitabilidade das guerras, com um possível alastramento de tensões em vários continentes. Tendo que suportar mais de 7 bilhões de habitantes, a Terra segue, segundo especialistas, rumo a um estado de exaustão de recursos naturais.
Em tempos assim, em que as bocas são muitas e os alimentos cada vez mais escassos e caros, os conflitos armados medram como erva daninha. Durante o longo período da história humana, crise de recursos e alimentos levaram a muitas guerras sangrentas.
Internamente, o Brasil tem que lidar com seriedade para impedir a todo custo a destruição contínua de nossos biomas e riquezas naturais. Mesmo com toda a importância que possa ter para a balança comercial do país e para a economia nacional, o agronegócio tem sua parcela de culpa na questão ambiental.
O Brasil já deveria ter aprendido as muitas lições do seu passado colonial, sobretudo com os processos de monoculturas cultivadas em vastíssimos latifúndios. Desses ciclos, pouco restou. Do mesmo modo, deveríamos ter assimilado as lições e experiências com as nefastas práticas da mineração, num tempo em que o país era perfurado de Norte a Sul em busca de ouro, pedras preciosas e outros minerais. Do período da mineração restaram enormes extensões de terras totalmente arrasadas e sem mais serventia. Nenhuma dessas lições foi de fato retida em nossa memória, o que resultou, obviamente, na repetição dos mesmos caminhos errados de outrora.
De alguma forma, retornamos ao período colonial, mudando apenas de metrópole. Continuamos no mesmo lugar do passado, como economia complementar e periférica. Trocamos Portugal pelo restante do planeta, mas, ainda assim, continuamos como colônia do mundo, abastecendo diversos países com produtos primários de pouco ou nenhum valor agregado. Para atingirmos essa pretensa excelência produtiva, tivemos que prosseguir com a destruição de nossas riquezas naturais. Não há cantos nesse país em que os desmatamentos, as queimadas e as enormes crateras no solo não se mostrem em quantidades. Do mesmo modo, é visível o desaparecimento de muitos cursos d’água, assoreados por nossa ganância.
Desse ponto de vista histórico, permanecemos correndo em círculo, repetindo os erros, mesmo conhecendo as consequências ruins de cada um deles. Os incêndios gigantescos que consumiram boa parte dos canaviais no estado de São Paulo e que ameaçaram sufocar todo o país resultam da substituição da policultura pelo cultivo da cana-de-açúcar em grandes latifúndios mecanizados.
A frase que foi pronunciada:
“Biocombustíveis, como o etanol, exigem enormes quantidades de terras cultiváveis e acabam substituindo plantações de alimentos ou áreas naturais selvagens, o que não é bom.”
Elon Musk
História de Brasília
Foi o que o dr. Laranja fêz, uma portaria com os mesmos nomes, estendendo as sindicâncias às administrações passadas. Pouco depois de saber disto, o dr. Paulo Nogueira comunicou-se pelo telefone com o dr. Laranja e pediu para que fosse sustado o seu ato, o que foi feito com relação à publicação no Diário Oficial, não sendo possível, entretanto, retirá-lo do Boletim da Companhia, que já estava rodando, sendo, depois, recolhido por ordem do presidente da Novacap. (Publicada em 17/4/1962)
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