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com Circe Cunha // circecunha.df@dabr.com.br e MAMFIL
Quem observa com atenção a foto que mostra a última assembleia de professores, em que se discutiram as possíveis opções para a paralisação da Universidade de Brasília, neste próximo semestre, fica surpreso com o número reduzido de pessoas presentes no auditório. Pouco mais de uma centena e meia de pessoas, num universo de quase 2.500 docentes, decidem, democraticamente, o destino de uma das maiores instituições de ensino superior com quase 30 mil alunos. Como pode minoria tão inexpressiva tomar decisões de tamanha importância numa instituição pública que se quer respeitável e exemplo para a sociedade?
A resposta à questão dessa natureza mistura elementos diversos que vão da apatia geral da classe a incertezas sobre a atual situação política do país, mergulhado na sua mais grave crise de todos os tempos. Entre fazer escolhas no presente e perspectivas reais para o futuro da universidade, a maioria dos professores preferiu ficar apenas observando o desenrolar dos acontecimentos, contrariada com o que tem agora, mas receosa do que possa vir adiante. O fato é que a UnB, como as demais instituições públicas de ensino espalhadas país, ainda tem que se esforçar bastante, se quiser introduzir em seu seio o verdadeiro conceito de democracia e pluralidade de ideias.
Assim como parte significativa das universidades, a UnB ainda é refém de uma minoria dita de esquerda, mas que, na realidade, é formada por elementos das alas mais radicais e fascistas do espectro político, dispostas a tudo, inclusive, destruir a própria universidade, se preciso for, para atingir seus intentos. É esse grupelho que, de posse da bandeira do golpe, criado pelo partido afastado do poder, decide os destinos de uma importante instituição — a quarta maior universidade do país e a nona da América Latina.
O próprio afastamento gradativo da maioria dos professores das reuniões gerais decorre muito desse sentimento de desesperança de todos, por conta do chamado assembleísmo permanente, que passou a dominar o dia a dia da universidade, em que uma minoria aguerrida comanda o palanque. É preciso entender e fazer valer que a UnB é um patrimônio dos brasilienses e é essa mesma sociedade que não tolera mais paralisações e outras aldrabices do gênero. Vale dizer que a biblioteca da instituição foi fechada para encontros dos militantes e os ônibus com a claque não param de chegar.
A frase que foi pronunciada
“Sobre o progresso — A prosperidade de alguns homens públicos do Brasil é uma prova evidente de que eles vêm lutando pelo progresso do nosso subdesenvolvimento.”
Stanislaw Ponte Preta
Taguaparque
» Atenção administração, o Taguaparque está há mais de 2 meses com os brinquedos interditados e nada de solução. Os frequentadores mirins também merecem respeito.
Navegador
» Alguns leitores escreveram reclamando que a página do Ministério da Saúde está desatualizada. Eles procuravam saber como funciona o SUS no endereço http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/entenda-o-sus
Fizemos o teste e funcionou. Troquem de navegador.
Olha o picolé
» A empresa brasiliense Eppop inovou na relação cliente-empresário. Picolés artesanais são disponibilizados à venda a R$ 2 e o cliente deposita o dinheiro em uma urna sem que tenha qualquer funcionário da empresa para administrar a venda. O sistema funciona com base na confiança. O freezer com o produto se encontra no prédio João Calmon na UnB.
História de Brasília
No auge da crise, quando o Congresso era convocado extraordinariamente, e havia o problema de localizar o maior número de deputados, um representante do povo não hesitou em sugerir: telefone para a casa do Crisanto. (Publicado em 7/9/1961)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
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