ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Desde 1960
com Circe Cunha e Mamfil
colunadoaricunha@gmail.com;
Com o fim do imposto sindical, decorrente da reforma trabalhista, que passou a valer desde 11 de novembro passado, todos as atenções se voltam, novamente, para o imposto compulsório cobrado diretamente pelo gigantesco Sistema “S” que engloba, além do Sesi, Senai, Sesc, Senac e outras entidades como Sest, Senat, Sebrae, Senar, Sescoop, Apex , ABDI.
Ao todo, esse Sistema arrecada por ano algo em torno de R$ 20 bilhões, descontados da folha bruta e de forma obrigatória das empresas, em percentuais que variam de 0,2% a 3%. Criado em 1942 e reafirmado na Constituição de 1988, esses serviços sociais autônomos possuem personalidade jurídica de direito privado e se destinam à assistência, ao ensino e lazer de grupos profissionais sem fins lucrativos.
Cálculos feitos ainda no ano passado dão conta de que o imposto pago pelas empresas ao Sistema “S” soma 5,80% do total dos salários pagos no país. Com tanto dinheiro em caixa, arrecadado diretamente das empresas, não surpreende que sempre que algum órgão ou autoridade fala em auditar as contas do Sistema, o mundo vem abaixo.
Através de um fortíssimo lobby junto ao Congresso, o Sistema tem o segredo de suas contas preservados da intromissão e da bisbilhotice alheia e principalmente dos órgãos de fiscalização. Em diversas oportunidades esse Sistema tem sido classificado como uma verdadeira “Caixa Preta”, tamanho é o volume de recursos que transitam por essas entidades.
O senador por Tocantins, Ataídes Oliveira, tem denunciado à tribuna os desvios de recursos arrecadados pelo Sistema S, afirmando que bilhões de reais vêm sendo sistematicamente aplicados no mercado financeiro, sem a devida fiscalização.
Somente a folha de pagamento dos executivos desse Sistema consome mais de R$ 5 bilhões ao ano. Transformado em uma espécie de feudo e cabide de empregos para pessoas ligadas a políticos, o Sistema “S” virou, ao longo dos anos, um gigante de pés de barro, tamanha as malfeitorias que são praticadas em nome da profissionalização do trabalhador.
A pouco, o juiz da 3ª Vara Criminal de Belo Horizonte decretou a intervenção e mandou afastar o presidente e quarto diretores da Fecomércio/MG por obstrução da justiça. No Rio de Janeiro, a justiça também mandou afastar e prendeu o presidente da Fecomércio/RJ por desvio de mais de 3 milhões de reais da entidade. Como cabe ao Tribunal de Contas da União e à Controladoria Geral da União fiscalizarem as contas dos filiados ao Sistema, é necessária pressão política sobre esses órgãos para abrirem essa caixa preta. É aí que moram as dificuldades.
A frase que foi pronunciada:
“A prática não é complemento, mas elemento indissociável da aquisição do conhecimento e do desenvolvimento humano.”
Abram Szajman
Cansaço
Revolta total dos alunos do EJA que têm mais idade. Alguns professores de Educação Física exigem pulação de corda, corrida e outras façanhas que os trabalhadores não aguentam depois de 8 horas de trabalho.
Release
Os mecanismos genéticos e celulares que levam à formação ou ausência da semente na uva (apirenia) acabam de ser desvendados pela equipe do Laboratório de Genética Molecular Vegetal da Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves, em conjunto com cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade Estadual de Campinas A descoberta tem potencial de acelerar e subsidiar pesquisas para desenvolver uvas sem sementes, por meio do uso de técnicas de biotecnologia.
Zero fiscalização
Recebemos um lembrete sobre as Rádios Comunitárias do DF. Muitas que não deveriam ter fins lucrativos têm mostrado ganhos pela publicidade que vai ao ar. Estranho. O Ecade está de olho.
Alienação Parental
“A morte inventada” é um filme que trata da alienação parental. Crianças que percebem a mentira nos pais e passam a ter a espontaneidade afetiva comprometida, tendo, a partir daí, dificuldades para estabelecer vínculos com outras pessoas.
Vans
Sem o mínimo de fiscalização, as vans estão voltando. Na mesma velocidade, sem o mínimo de segurança. Com os trabalhadores responsáveis e cumpridores do horário, elas caem do céu.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Sabe-se que os funcionários da Caixa Econômica estão fazendo um abaixo assinado para a volta, àquela repartição, do sr. Felinto Epitácio Maia. Errado. O lugar do sr. Felinto é em Brasília, e a sua saída representará um prejuízo muito grande para a cidade. (Publicado em 19.10.1961)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
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