ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Desde 1960
colunadoaricunha@gmail.com;
com Circe Cunha e Mamfil
Na meia noite de 31 de dezembro, enquanto a população do Rio de Janeiro e turistas comemoravam, com a queima de toneladas fogos de artifícios, a entrada de um novo ano, nos morros da antiga cidade maravilhosa, o que se assistiu, em transmissão ao vivo para todo mundo, foi uma longa saudação de boas-vindas feita com balas traçantes de modernos fuzis que, cruzando o céu de um lado para outro, anunciavam a chegada de mais um ano de angústias.
Pela quantidade de projéteis que riscavam de luz o céu escuro, dava para entender que a bandidagem passou a dominar largamente essas comunidades, e que, estava não apenas em grande número, mas muito bem armada e, o que é pior, com uma quantidade impressionante de munição. Ou seja, estavam muito bem preparados para uma longa guerra anunciada.
O presságio de que a questão de segurança estava chegando em seu limite foi confirmada durante o carnaval. Arrastões por toda a cidade varreram, de vez, a tranquilidade, fazendo crer aos brasileiros que o Rio de Janeiro já vivia, de fato, uma completa situação de guerra civil. Com o assassinato, a cada dois dias, de um policial carioca, as defesas avançadas da população vão caindo uma após outra, deixando o flanco aberto para a tomada final do asfalto pela bandidagem audaciosa.
Diante de uma situação de flagelo como essa, e mesmo contrariando o que desejava o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, temeroso de que ações federais em seu estado venham prejudicar suas pretensões eleitorais para 2018, o presidente Temer, pressionado por todos os lados, decretou intervenção na segurança pública daquela cidade, o que na prática significa o afastamento do próprio governador do estado dessa função e de todo o staff atual que cuida dessa parte.
O que um assunto como esse, numa cidade distante – 1200 km daqui – tem a ver com Brasília? A resposta é tudo. O que acontece naquela antiga capital e cartão postal do país marca o prenúncio do que já se vislumbra, de modo ainda tímido, entre nós.
O fato é que Brasília está hoje literalmente cercada por enormes áreas favelizadas, inatingíveis pelos serviços públicos, onde até a polícia teme entrar. Essas regiões, já dominadas por traficantes e outros meliantes, têm levado medo, não só às comunidades locais, mas a todos os brasilienses, que a cada ano sentem o aumento nos índices de violência.
A questão é que parte das causas que afetam tanto o Rio de Janeiro como Brasília estão a milhares de quilômetros dessas duas cidades, mais precisamente nas regiões de fronteiras, onde o caldo de ilicitudes cresce dia após dia. De fato, a questão da segurança pública já ganhou, entre nós, o status de questão de segurança nacional. O problema é que, ao adentrar para essa esfera mais ampla de importância e urgência, a questão só pode ser solucionada pelo emprego efetivo das Forças Armadas.
Mais uma vez, fica evidenciado que os civis, por intermédio de seus representantes eleitos, se mostraram incapazes de administrar adequadamente o país continente, tendo que apelar ao socorro das FFAA, tal e qual fizeram no longínquo 1964.
Obviamente que, para levar a cabo tamanha e delicada tarefa, garantias constitucionais terão que ser suspensas temporariamente. Para alguns analistas da cena nacional, a história entre nós, não se inibe em repetir em forma de farsa, mostrando, mais uma vez, que a mesma esquerda do passado, por seu modus operandi, acabou empurrando o país para um revival, só que desta vez, substituindo a caça aos comunistas pela caça aos traficantes. Bem-vindos ao passado.
A frase que foi pronunciada:
“O constrangimento diante do olhar de uma sociedade que, em vez ser de piedade, era acusatório, de desprezo para com a minha mãe, como se ela fosse uma transtornada, uma louca, por desafiar o poder e procurar o filho. A ordem vigente era o conformismo, a aceitação, o adesismo, jamais o destemor e a coragem de questionar.“
Novidade
Preparem-se! Brasília vai sediar um curso para um grupo limitado de pessoas. Os assuntos abordam desde o papel do sono e da meditação no equilíbrio endócrino até como prevenir e tratar enfermidades como diabetes e hipertensão arterial com alimentação.
No workshop acontecerá meditação ativa, práticas corporais chinesas, elaboração dos alimentos: germinação de grãos, preparo de “leites” vegetais, cremes e biscoitos para os lanches, e almoço com baixo teor de carboidratos. O grupo será orientado por Edilaine Mello, que é culinarista em alimentos vivos e funcionais, e Ivana Abdo Martins, que é médica com foco em práticas integrativas e medicinas chinesa. Mais informações no blog do Ari Cunha.
Link para inscrição:
https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.sympla.com.br%2Fdescansar-na-acao-escolher-o-que-alimenta-e-restaura__245281&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGwfk_6xma2nq969T-GGmevyVGuHA
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Isto, quer dizer mais ou menos isto: um casal é brasileiro, contrai matrimônio. Um cônjuge vai a outro país e se naturaliza. Pede o divórcio no país de naturalização, e o Brasil reconhece. Bom dia, dr. Nelson Carneiro. (Publicado em 14.10.1961)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
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