ARI CUNHA – In memoriam
Visto, lido e ouvido
Desde 1960
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Para acabar com a vergonhosa posição que o Brasil ostenta, perante mais de uma centena de nações, de ser o campeão mundial da desigualdade, vários caminhos são possíveis. Até agora foram tentados apenas os mais fáceis e que trazem respostas mais imediatas e que mais se adaptam às necessidades eleitoreiras de políticos de várias matrizes ideológicas. O problema com caminhos fáceis é que eles só conduzem até um certo trecho da jornada, ficando o restante da estrada bloqueada pela falta de planejamento e empenho a longo prazo.
Todas as nações que compreenderam que a educação é o melhor caminho para minorar as desigualdades sociais e de renda descobriram, logo cedo, que essa é uma estratégia que, para obter êxito, precisa ser implementada por um longo período, sem nenhum risco de descontinuidade ou mudança de rotas, seja quem for o governante de plantão. Não é por outra razão que programas como o Bolsa Família e outros do gênero, mesmo considerando a urgência e necessidade num país carente como o nosso, empurram o problema da má distribuição de renda e da desigualdade rumo ao beco sem saída das soluções paliativas e inconclusivas.
O prolongamento ad aeternum de programas com essa abrangência e que envolvem recursos a fundo perdido, resolve questões básicas do dia a dia, mas deixa em aberto que a solução de tão enorme questão ainda está longe de ser resolvida. Obviamente que nessa altura dos acontecimentos, com milhões de brasileiros desempregados e com os indicadores crescentes de miséria, não se pode cogitar, simplesmente, no encerramento dessa ajuda assistencial.
Questões que envolvem educação se tornaram hoje prioridade máxima para a maioria dos países do globo e por uma questão básica: o referencial de riqueza de uma nação é dado pela qualidade da educação de sua população na geração de conhecimento e de tecnologia. Países ricos são aqueles que produzem ciência e soluções técnicas para o mundo moderno. Mais do que petróleo, ouro ou grãos, é na educação de qualidade que estão os caminhos que afastam uma nação da miséria e do subdesenvolvimento.
Nesse caso, para aqueles candidatos que cogitam e anunciam reformas na Constituição, uma boa medida, como primeiro passo nessa longa jornada, seria a mudança do Artigo 37 da Constituição, principalmente no inciso XI que diz: “a lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, observados, como limites máximos e no âmbito dos respectivos poderes, os valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, por membros do Congresso Nacional, Ministros de Estado e Ministros do Supremo Tribunal Federal e seus correspondentes nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios, e, nos Municípios, os valores percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito”.
Nesse ponto bastaria estabelecer, como limite máximo remuneratório dos servidores públicos, equidade com o salário de professor universitário, final de carreira, dedicação exclusiva. O mesmo valendo para pesquisadores e cientistas de alto nível. Com isso, a carreira do magistério e das ciências voltaria a ter o antigo prestígio perdido, atraindo, para essa profissão fundamental, os jovens talentosos do país. Quando for estabelecido que a profissão do magistério será o topo da carreira pública a que qualquer brasileiro ou naturalizado possa alcançar, estaremos aplainando os caminhos rumo ao desenvolvimento e ao fim das desigualdades históricas.
A frase que foi pronunciada:
“Existe fake news mais prejudicial do que levantamentos eleitorais realizados por conhecidos Institutos de Pesquisa horas antes das eleições?”
Jornalista Cláudio Humberto
Estelionato
Enfim o poder público tomou uma atitude em relação à ação criminosa dos quiosques que oferecem brindes em aeroportos. Depois de 250 denúncias, o Ministério Público e o Procon proibiram quiosques que vendam produtos da editora Escala. Outros estelionatários pregam o mesmo golpe em universidades, abertamente, com autorização do administrativo das instituições. Esse é o próximo passo.
RDD
Que venham os presos. Inaugurada a penitenciária de Brasília com 12,3 mil m² de área construída.
Bravíssimo
Que ideia genial contar a História de Brasília por meio da dança. Amanhã, dia 19, “Candangus- Dança e Concreto” vai falar da construção da capital pelo Hip Hop. O grupo é a Street Jam Cia de Dança. Dias 19, 20 e 21 de Outubro às 19h, na Funarte (Teatro Plínio Marcos). Entrada: 1kg de alimento.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
As viagens do presidente da República e do primeiro-ministro provocaram o desencontro das autoridades, e, por isto, somente anteontem foi assinado o ato de remoção do sr. Sette Câmara. (Publicado em 02.11.1961)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
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