VISTO, LIDO E OUVIDO
Criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960
Com Circe Cunha e Mamfil
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Um tema que, no mínimo, poderá, doravante, regular toda a vida urbana da capital do país com reflexos óbvios no futuro da cidade e de seus habitantes. Dessa vez, coube aos deputados distritais, em fim de mandato, dar uma espécie de grand finale político e relâmpago à essa questão que já se arrasta por longos nove anos. Com a aprovação da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) pela Câmara Legislativa, mais um capítulo na conturbada história envolvendo as terras do Distrito Federal é escrito.
O fator que explica os muitos anos decorridos entre a apresentação dessa proposta e sua aprovação é que, desde que surgiu há exatos 9 anos, a Luos jamais conseguiu reunir num mesmo documento os reais anseios da população de Brasília. Urbanistas, arquitetos e outros técnicos que entendem da dinâmica de uma cidade têm um pensamento distante do que sempre pretenderam os políticos, os grileiros, os empreendedores e demais empresários ligados ao milionário mercado da especulação imobiliária que se criou por essas bandas com a maioridade política da capital.
Com isso, o futuro da cidade, mais uma vez, fica em suspenso, à mercê agora dos humores do mercado e dos múltiplos interesses que se escondem por detrás dessa medida. Um fato que demonstra bem essa dicotomia entre o que querem os brasilienses e o que pretendem os que apoiam esse documento foi dado pelas manifestações contra e a favor da aprovação dessa proposta.
Por um lado, e como fizeram desde o princípio, estão as mais de duas dezenas de Entidades da Sociedade Civil do Distrito Federal que, em Carta Aberta ao GDF, se uniram para lançar um manifesto chamando a atenção para os graves problemas que ameaçam o futuro da capital e que vai, pouco a pouco, minando a qualidade de vida de todos. A Luos, na opinião dessas entidades que congrega professores de arquitetura e urbanismo, técnicos em meio ambiente, em gestão pública e outras especialidades, foca seu intento nas áreas passíveis de alterações e alienações, principalmente nos mais de 365 mil terrenos do Distrito Federal onde poderão ser erguidos novos empreendimentos.
Com isso, deixa de lado aspectos fundamentais como o inchaço da cidade, a crise de abastecimento, o aumento da criminalidade, dos engarrafamentos, a questão da destruição das áreas de preservação da capital e outros aspectos importante na vida das metrópoles.
Para essas entidades, há questões a serem resolvidas nas áreas com deficiência nas políticas públicas, na ineficiência na gestão hídrica, na falta de visão integrada do DF, na perda de áreas rurais, na ineficiência da mobilidade urbana, na falta de rotina de restauração conservação e manutenção do patrimônio cultural, na falta de um plano diretor de arborização urbana e plano distrital de adaptação às mudanças climáticas, entre outros assuntos de suma importância.
Contudo há aqueles que se dizem satisfeitos, além dos distritais, com a aprovação da Luos como é o caso do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), da Associação Brasiliense dos Construtores (Asbraco), da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-DF), além dos grileiros e de todos que têm se beneficiado com a transformação de terras em capital político e econômico.
A frase que foi pronunciada:
“Nada mais fácil do que fazer planejamento de um país sem incluir gente.”
Jaime Lerner – Política
Estudar
CESAS, da 602 Sul, é um colégio público da capital do país que não tem número suficiente de alunos matriculados para 2019. Jovens e adultos que queiram completar o ensino médio e fundamental terão também a oportunidade de participar de cursos profissionalizantes. Telefone para contato: 3901-7592.
Casa do Ceará
Por falar em cursos, a Casa do Ceará começará as férias com animação total. Vários cursos à disposição da comunidade. Cabeleireiro, corte e costura, manicure, culinária, depilação, bordado em pedraria, yoga e pintura em tela. Ligue para: 3533-3800.
Novidade
Certidão eleitoral, diversas consultas, processos, variedade de nada consta… aos poucos a internet vai ocupando o lugar de burocratas. Vale ver, no blog do Ari Cunha, Gabriel Senra no TedMauá trazendo o assunto à tona.
Fotovoltaica
É dever dos líderes públicos atender aos anseios da sociedade brasileira. O crescimento sustentável do Brasil será potencializado pelo uso da energia solar fotovoltaica como política pública estratégica para o desenvolvimento econômico, social e ambiental, contribuindo para diversificar a matriz elétrica, gerando milhares de empregos, reduzindo a queima de combustíveis fósseis, ampliando a liberdade do consumidor, estimulando a cadeia produtiva, reduzindo perdas e trazendo economia para os cidadãos, as empresas e os governos. A opinião é de Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Parece que o ideal seria reaver esses lotes, para que a Caixa Econômica não faça especulação, e vendê-los aos industriais que não têm onde colocar seus funcionários, e aos funcionários da prefeitura que comprovarem não possuir outro terreno em Brasília. (Publicado em 07.11.1961)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
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