VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
jornalistacircecunha@gmail.com
instagram.com/vistolidoeouvido
Nesse mundo que parece ter virado de cabeça para baixo, os cidadãos brasileiros não são chamados a decidir, por meio de consulta popular ou instrumento idêntico, que futuro deseja ver para o país e, principalmente, para si e seus familiares. A cultura Woke, vinda do Norte do continente, contaminou o debate com questões que, até pouco tempo, eram pacíficas. Existe uma realidade social que, embora muitos políticos tentem escamotear para debaixo do tapete, permeia toda a nossa sociedade, com características nitidamente conservadoras. Não se pode, por meio de decretos e leis superficiais, ditar costumes e práticas próprias para nossa gente, apenas para dar um falso verniz de modernismo ou atualidade, sendo que nosso povo, por sua formação cultural, social e religiosa demonstra a preferência em seguir por caminhos que conservam nossos costumes e tradições e que, ao longo dos séculos, têm-se provados seguros e mais adaptados a nossa realidade.
Entrevistas com médicos renomados e cientistas diversos por toda parte do mundo indicam, claramente, não por opinião própria, mas em bases científicas, que as questões polêmicas, como aquelas que introduzem diversos novos gêneros entre o masculino e o feminino, nosso povo, mesmo sem criticar ou ofender quem quer que seja, são, unicamente, as opções macho e fêmea, deixando de lado quaisquer outras variantes de gênero. Ao matar uma pessoa, uma criança de 10 anos não pode responder pelo crime como um adulto; não tem discernimento nem para isso e nem para escolher o próprio sexo.
O caminho da biologia, com suas proposições naturais, dita, ainda entre nós, o modelo a seguir. Aliás, para o brasileiro médio, e todos somos, de uma maneira ou outra, as questões de gênero, com todas suas múltiplas variantes, não interessam, de modo direto, a nossa população. Sobretudo, se discussões como esta ficarem restritas à escolha ou ao interesse pessoal de cada indivíduo. O problema é quando toda essa pseudo evolução da espécie força a barra e passa a invadir e esgueirar-se para dentro do mundo conservador, pretendendo impor novos comportamentos e atitudes, mesmo a contragosto da maioria.
É nesse ponto que a questão incomoda e passa a gerar atritos, como temos visto frequentemente. Impõem-se, pois, a afirmar, com toda a sinceridade, que não há espaço, no mundo conservador de nosso país, para essas e outras teorias, ditas revolucionárias, que contrariem costumes e tradições históricas. Experiências, das mais diversas, têm constatado que o processo de aculturação do tipo niilista e iconoclasta, trazido pelo movimento Woke, não visa enriquecer ou somar elementos positivos à cultura nacional. Pelo contrário, esse movimento possui, em seu bojo, a estratégia de deformar e mesmo destruir as bases da cultura nacional, pela incorporação de elementos antagônicos aos nossos costumes e tradições históricas. Óbvio que assunto como esse encontra pouca guarida com as elites políticas. Sobretudo aquelas desprovidas da coragem de dizer não ou com medo de parecerem ultrapassadas. Não há modernidade alguma quando o que está em jogo é um processo nítido de destruição da cultura nacional travestido de evolução ou democracia. Modernidade nesse caso é defender o que deseja maioria.
Os países do Norte, que mais têm sofrido com esse verdadeiro assédio do movimento Woke, parecem estar acordando de um pesadelo e começam a tomar decisões voltadas para o que deseja a maioria, sem se importar em parecer o que quer que seja. A Associação Nacional de Atletismo Intercolegial (NAIA) dos Estados Unidos acaba de aprovar, por maioria absoluta, a proibição de atletas trans em esportes femininos. Isso depois de uma ampla campanha liderada por mulheres atletas iradas com a manobra sexual. Para os membros da NAIA, essa é uma forma de assegurar uma competição justa e segura para todas as estudantes-atletas. Com isso, acabam as vitórias mascaradas de atletas “biologicamente masculinos” sobre as mulheres.
A frase que foi pronunciada:
“Ora, se é por obrigação, então não é respeito, mas submissão, subserviência. E é desta maneira que funciona a agenda LGBT: o objetivo final nunca foi que o homossexual fosse respeitado como cidadão, mas sim a imposição de uma agenda que obrigue a sociedade (através da legislação) a se sujeitar.”
Jordan Peterson
Fonte da vida
Foi preciso um projeto de lei para tornar dever do Estado o oferecimento de água potável aos alunos da educação pública e obras de infraestrutura física e sanitária adequadas para o acesso e a permanência dos estudantes em ambiente escolar. O texto de autoria do deputado federal Duda Salabert, que teve a sensibilidade de perceber a necessidade dos estudantes, será enviado ao Senado.
História de Brasília
As chuvas de ontem provocaram um desastre numa caixa telefônica subterrânea, que foi invadida pelas águas. Por isto, a esplanada dos Ministérios e praça dos Três Poderes ficaram sem telefone. (Publicada em 06.04.1962)
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