Por Brasília

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Desde 1960

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com Circe Cunha  e Mamfil

Infelizmente, as heranças pesadas deixadas para Rollemberg por administrações passadas, quando os cofres públicos foram esvaziados pela incúria e pela corrupção, tiveram o efeito prolongado de contaminar seu mandato, provocando estragos e desconfianças no seio da população que ainda não foram totalmente sanados.

A sociedade brasiliense reclama, nestes tempos de tristes revelações feitas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, que, a partir de 2018, sejam adotadas novas fórmulas e novos métodos de governo, com o enxugamento radical da inchada máquina pública, com total transparência e eficiência. Obviamente, novo modelo de administração vai requerer, também, não apenas novos nomes, mas a indicação de pessoas totalmente ilibadas, sem máculas na Justiça e com notória experiência técnica e política.

Velhos conchavos e velhos arranjos, feitos apenas para turbinar chapas de ocasião, com currais eleitorais e interesseiros, representam, além de retrocesso a um tempo em que o governo era montado e organizado apenas para atender a gula desmedida dos dirigentes e seu grupo, uma aposta errada e arriscada.

A capital do país merece e reclama uma administração com nomes e modelos totalmente opostos a todos esses que até agora têm se insinuado e se apresentado como candidatos. Uma simples visita aos sites dos tribunais demonstra que a maioria dos nomes que aparecem à baila para disputar as próximas eleições no DF, em todos os cargos disponíveis, tem velhos rostos, com velhas propostas, e que, por várias vezes, demonstraram, na prática, os viciados e velhacos modelos de fazer política.

A insistência na escolha do que já foi testado e reprovado N vezes, por seus efeitos deletérios e pelos prejuízos que ainda provocam para a cidade, merece muito mais do que uma simples análise política, uma análise psicológica que explique certas tendências mórbidas por parte dos eleitores em repetir experiências mal-sucedidas.

A frase que foi pronunciada

“Deixemos entregues ao esquecimento e ao juízo da história os que não compreenderam e não amaram esta obra.”

Juscelino Kubitschek

Impunidade

» O foro privilegiado é fermento e instrumento da impunidade que nós temos hoje neste país. Há países, como Estados Unidos e França, que têm foro privilegiado para presidente e ministros, mas não têm para presidente do parlamento, para parlamentares, para governadores, para prefeitos; países como Alemanha e Itália, apenas para o presidente; a Inglaterra, a Argentina e o Chile não têm para ninguém. Parte do discurso de Reguffe pela aprovação do fim do foro privilegiado.

Ideia

» Divulgado pelo e-saude do Ministério da Saúde, um aplicativo em que os pacientes podem obter a informação do posto de saúde ou hospital mais próximo à residência. Melhor seria se a lista trouxesse os médicos de plantão, assim a população teria ferramentas para cobrar pelo atendimento.

Incoerência

» Enquanto a Agefis acaba com as pensões na W3 Sul com o argumento de que se trata de área residencial, o plano do GDF é liberar comércio nas residências do Lago Norte.

Resposta

» Anualmente, o Sebrae atende a pelo menos 2,5 milhões de pessoas, entre empresários e potenciais empreendedores. O Sebrae, portanto, considera um equívoco interpretar o registro de irrisórias 70 manifestações em um dos canais como sinal de declínio do atendimento da entidade.

Dados

» Ocorre que, depois de uma operação investigativa, o grupo Cascol sofreu intervenção do Cade, Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Houve o compromisso de que um quarto dos postos da cidade não participariam mais de cartel. Sobre o novo preço estipulado de surpresa, não foi obedecida a anterioridade nonagesimal.

Senado

» Senado anuncia para o fim do recesso quatro comissões de inquérito: duas sobre investigações do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social e empresas do grupo JBS. A CPI dos Maus-Tratos às Crianças, criada em abril, e a CPI da Previdência.

Infância

» Acontece nesta semana em São Luís, no Maranhão, o Encontro pela Infância do Estado. Secretários estaduais, prefeitos e Unicef, representado por Anyoli Sanabria López, chefe na Amazônia, discutindo estratégias

sobre como melhorar a vida das crianças maranhenses por meio da realização do Selo Unicef. As informações são de Ida Pietricovsky de Oliveira.

História de Brasília

Já que o assunto é Nordeste, o governo precisa ver que de lá surgirá o grande movimento de renovação social e precisa se enquadrar logo nesse movimento, respeitando-lhe as bases e podando as arestas dos arrivistas que surgirão fatalmente. (Publicada em 1/10/1961)

Circe Cunha

Publicado por
Circe Cunha
Tags: Política Brasil Brasília Mamfil Ari cunha circe cunha

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