População em alerta

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Nosso país é um farto laboratório para alunos de filosofia que tenham interesse em aproveitar a oportunidade de conhecer, na prática e na vida real, a grande polêmica, que desde o século XVII é travada entre empirismo versus racionalistas. Basta acompanhar nas redes sociais os infinitos debates com grande parte da nação. Política, Economia, Sociologia, Antropologia incluindo nessas discussões políticos, cientistas, adolescentes, idosos, todos com um discurso pronto e fechado a temperos diferentes.

Na verdade, essa batalha é travada tanto no Brasil como no exterior. Basta aos assinantes do Correio darem uma folheada em jornais dos tempos do Covid. A doença competia com a economia. De um lado os hospitais cheios e de outro a produção e a economia aguardando ações ficando por longo tempo estagnada. O certo já estava escrito. Aquele período poderia agregar ainda mais dramaticidade e consequências nefastas ao futuro. E um detalhe bastante importante para quem acompanhava o trajeto percorrido até os dias de hoje. E agora?  Qual será o próximo passo?

Trata-se de uma discussão que, para alguns opõem três elementos básicos à sobrevivência humana: vida e trabalho, saúde e sobrevivência, opinião e atitude. Num ponto os economistas, em sua maioria, concordam que os efeitos da paralisação da economia poderiam ter sido piores, como o próprio vírus, podendo gerar fome e grande instabilidade social, principalmente em países ainda em desenvolvimento.

Várias discussões brotam de toda parte do país, às vezes até em tom raivoso e muitas vezes eivadas de tonalidades político partidárias e diferentes influências, como de vertentes religiosas e outras. Pontua-se a questão entre a necessidade da população e a boa vontade em usar os recursos disponíveis para tornar o Brasil, um país melhor.

A contínua falta de investimento na Saúde provoca um caos generalizado em todo o sistema do país, mas especificamente no Sistema Unificado de Saúde (SUS), um sistema público e já, tradicionalmente sobrecarregado e pouco eficiente. Nesse debate até os micros, pequenos e médios empresários e todos os brasileiros que trabalham por conta própria, reforçam a tese de que a falta de investimentos traz malefícios a todos indiscriminadamente.

De fato, mais uma vez o Brasil se encontra numa encruzilhada e não pode, por variados motivos, abraçar nenhuma das teses espalhadas por aí de modo absoluto. Há ideias boas de todos os lados. Falta uma gerência imparcial para decidir.

Em um país cuja a economia insiste em apresentar baixos níveis de crescimentos, a estagnação completa é uma espécie de suicídio, tanto do ponto de vista econômico, como do ponto de vista político e por consequência, social. É nesse ponto que o empirismo, ou seja, o conhecimento, pela experiência e vivência política, adquirida nas décadas vividas por parlamentares e juízes, investidores e empresários, industriais e executivos se choca com a realidade enfrentada pela população. Toda prática voltada para hoje construindo um futuro promissor. É disso o que o povo fala é isso o que o povo quer.

A frase que foi pronunciada:

“Que a democracia, tão falada atualmente, não represente idealismo e interesse partidário, mas sim a razão verdadeira da união e do trabalho de toda uma nação, de cada cidadão, na construção do desenvolvimento do país… sob as leis do Brasil e sob as leis de Deus.”

Astronauta Senador Marcos Pontes

Senador Marcos Pontes. Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Pela paz

Aos poucos, o trânsito em Brasília perde o brilho da cordialidade. São pessoas que vêm de estados onde a regra é outra e tentam impor o próprio hábito a uma cidade que conquistou a calma no trânsito graças a investimentos em campanhas e à boa vontade da população. Hora de arregaçar as mangas e cortar o mal pela raiz.

Necessidade

Por falar nisso, numa fila de carros parada em local proibido, em Águas Claras, o carro da PM passou devagar com o policial filmando um por um. Depois parou a viatura e multou os que não respeitaram a lei. Mas é preciso dizer a verdade. A viatura parou no mesmo lugar para que o policial pudesse trabalhar. O que dizer?

História de Brasília

As firmas que constroem o meio fio de Brasília estão deixando na pista detritos de construção. Areia em quantidade está interrompendo o tráfego, principalmente na pista que liga o Eixo Monumental ao início da W-3. (Publicada em 06.04.1962)

Circe Cunha

Publicado por
Circe Cunha
Tags: #AriCunha #Brasília #CirceCunha #HistóriadeBrasília #Mamfil

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