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Com Mamfil e Circe Cunha
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Andamos em círculo. Fatores históricos explicam uma parte de nosso atraso com relação a outros países do continente, caso do Chile ou dos Estados Unidos. Com a instalação da República em 1889, o Brasil trocou a monarquia por outra forma de governo, apenas de modo oficioso.
A concentração de poderes nas mãos do chefe do Executivo permaneceu semelhante à que havia com a monarquia. Trocou-se um imperador por um presidente. O cetro foi substituído pela caneta. O aparato permaneceu o mesmo.
A população da época nem tomou conta da substituição de um pelo outro. O mandonismo e o patrimonialismo continuaram intocados. O homem cordial, que no período monárquico era identificado com mais facilidade pelo título de nobreza ou por consanguinidade, foi substituído e modernizado com o advento do nepotismo. A hereditariedade na transmissão do poder está intocada.
Não estranha que hoje muitos jovens políticos ostentem no sobrenome o brasão que os identifica com os seus antepassados ilustres. Os que, no presente, ocupam o poder, tratam, desde sempre, de aplainar os caminhos para os seus que virão em seguida.
Ao mantermos as estruturas do passado na montagem e composição do governo, adiamos, sine die, nosso encontro com o futuro. Assim a presença dos clãs políticos no controle do Estado se repete num ciclo monótono.
A manutenção dos atores e seu séquito no controle da máquina pública trouxe naturalmente a ideia da imprescindibilidade do Estado como meio de atingir o desenvolvimento e o paraíso. Ao Estado foi incorporado o papel de grande pai de todos, indutor do progresso.
A frase que foi pronunciada
“Com as mãos prontas para fazer o mal, o governante exige presentes, o juiz aceita suborno, os poderosos impõem o que querem. Todos tramam em conjunto.”
Miquéias 7:3
Ri ou chora?
» Na delação foi dada a notícia de que a Odebrecht lançaria um canal para estabelecer uma “linha de ética”. A intenção seria receber informações sobre denúncias de atos ímprobos, violações das políticas internas ou mesmo às leis. Parece que a notícia é brincadeira porque quem prestava depoimento eram os diretores e senhores com o sobrenome da empresa.
Cuidado
» Alvos preferidso dos estelionatários, os idosos são vítimas de novos golpes com cartão de crédito. Nunca entregue seu cartão a ninguém. Nem no momento de pagar. Aguarde a máquina e coloque-o você mesmo. Atrás do cartão há o número de segurança que, com os seus dados, dão aos estelionatários a chance de fazer compras pela internet usando os seus dados.
Que clientes?
» É incompreensível a demora dos bancos e bandeiras de cartões para resolver o problema de clonagem ou uso indevido. Principalmente nos casos onde o estelionatário compra pela internet. Em algum lugar, o produto será entregue. A mesma coisa celular na cadeia exigindo resgate. Em alguma conta o dinheiro é depositado. Afinal, de que lado os bancos estão?
Aptidão física
» Grupo de concurseiros que fazem o TAF para os bombeiros se uniram pelo Facebook para trocar informações sobre as clínicas que prestam exatamente os exames pedidos no edital. Em muitas os atendentes mal preparados dizem que é a mesma coisa um exame e outro, o que certamente prejudicará os candidatos.
Que coisa!
» No dia 1º de junho, Maria Silvia assumia o BNDES aplaudida de pé, com total apoio da equipe econômica e de técnicos. Maria Silvia Bastos Marques pediu demissão na sexta-feira, alegando razões pessoais. Deixou a chave do cofre que conseguiu trancar a duras penas.
Passeio
» Fica até o dia 31 de julho o Pula Mania no Shopping Iguatemi. As melhores poses para fotos! Aos sábados, domingos e feriados, o espaço também estará aberto ao público até as 22h.
História de Brasília
Os passageiros, refeitos do susto, acham que o pouso foi feito fora da pista ou com deficiência dos trens de aterrissagem. E alegam que o baque foi muito grande no pouso. Dizem, ainda, que o avião subiu alguns metros para se projetar novamente no solo. (Publicado em 28/9/1961)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
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