Quando o filósofo espanhol José Ortega y Gasset (1883-1955) afirmou que “o homem é o homem e a sua circunstância”, buscou considerar que, num mundo em perpétuo movimento e transformação, o ser humano só pode ser entendido como sujeito ativo, à medida que se analisa simultaneamente tudo ao seu redor, inclusive o corpo físico desse ator, mergulhado em determinado momento histórico.
Para isso, a educação é tomada como o veículo, em essência, capaz de proporcionar a conscientização de sua circunstância, relacionando-se com ela, de modo a superá-la segundo a “se não a salvo, não me salvo eu também”.
Transplantando o raciocínio para nossa pobre realidade, na tentativa de procurar entender a tremenda decadência que vem sendo revelada par e passo em nossas práticas políticas cotidianas, o que vemos de mais próximo desse pensamento é a definição tentada pelo experiente Magalhães Pinto ao afirmar que “política é como nuvem, você olha e ela está de um jeito; olha de novo e ela já mudou”.
No caso do Partido dos Trabalhadores e de seu líder, a viagem dos píncaros da glória ao vale da perdição tem como explicação prosaica um Lula que, ao se autodefinir como uma metamorfose ambulante para explicar sua adesão aos velhos personagens da cena política brasileira e aos seus métodos suspeitos, reconhecia, por motivos enviesados, que “ser contra tudo que está aí”, como dizia antes, não renderia frutos a si e a seu partido e companheiros.
Ao superar a própria circunstância, de imigrante nordestino, pobre e analfabeto, à chefe de uma importante facção política e desse posto até a Presidência da República, deu passo largo demais para alguém munido apenas das armas da astúcia e da clarividência dos sobreviventes. Ao desprezar e mesmo ridicularizar o que Gasset chamava de razão vital, caiu na armadilha de suas contradições.
Desse modo, ao transformar o que todos acreditavam ser um programa sério de governo em algo como estratégia de poder pura e simples, em que quaisquer meios justificam os fins, inseriu a realidade própria em outro mundo, conservador e arrogante que sempre dominou o país. Por isso mesmo se deu mal, lambuzando-se e dando vexame no banquete das elites a que acreditava pertencer agora.
A frase que não foi pronunciada
“A mentira é a religião dos escravos e dos senhores.”
Máximo Gorky
Agora vai
Marcia Rollemberg deve levar adiante a distribuição do Hino de Brasília e a prática do canto às sextas-feiras nas escolas do DF. Essa é a alegria que Neusa França não teve em vida.
CTG 1
O senador Paulo Bauer é um dos autores do requerimento ao Ministério da Fazenda sobre a administração das loterias por parte da Caixa. A lista de questionamentos é extensa. A Comissão de Transparência e Governança Pública quer saber a relação dos vencedores de todas as loterias cujo valor tenha sido superior a R$ 1 milhão por prêmio nos últimos oito anos.
CTG 2
Além disso, os parlamentares querem a relação dos ganhadores de mais de um prêmio, por tipo de loteria, qualquer que tenha sido o valor, durante o mesmo período, sendo que as informações devem trazer o CPF dos ganhadores, número do concurso, data do sorteio, do pagamento, o valor do prêmio e local da aposta.
Consome dor
Via-sacra é tentar desativar serviços de telefonia fixa, celular e tevê por assinatura. O senador Lasier Martins é relator do projeto do senador Eduardo Amorim que vai obrigar mais celeridade às empresas no cancelamento de contrato em favor do consumidor.
Isso não é bom
As manifestações no plenário do Senado contra o governo deram o tom do que vem pela frente. Antipetistas marcaram para o dia 13. Petistas parece que querem encrenca. Donos do 13, conclamaram os companheiros para ocupar as ruas no mesmo dia.
História de Brasília
Um pinguim do zoo carioca, que brigava com todos os outros animais, teve que ser vendido pelo administrador. Tinha o nome de Lacerda.(Publicado em 1/9/1961)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
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