ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Desde 1960
colunadoaricunha@gmail.com;
com Circe Cunha e Mamfil
Ditado antigo e conhecido diz que a união faz a força. No caso específico, da chamada Lei do Silêncio, que temos de fato, é a união de deputados distritais com os proprietários de bares e similares para forçar a alteração dos níveis de decibéis produzidos por esses estabelecimentos, impondo a todos aqueles que, querem e têm o direito de repousar em paz à noite, a algazarra irresponsável e inoportuna desses locais.
É preciso que a população da capital, principalmente aqueles que se importam com o futuro da cidade e da sua gente, comece, desde já, uma ampla campanha visando alertar os mais jovens para os perigos do consumo de bebidas alcoólicas, que no Distrito Federal já alcançou níveis de epidemia. Basta circular pelas quadras residenciais e pelos points das regiões administrativas para verificar, que na falta de outras opções, e mesmo de outros exemplos, nossos jovens afundam, cada vez mais cedo, na bebida.
Praticamente parece não existir outro programa de fim de semana que não seja ir à bares, encher a cara. Não se vê, em lugar nenhum, qualquer propaganda ou campanha que alerte para o grande perigo provocado pelo álcool. Hospitais, delegacias, clínicas de psicologia e mesmo cemitérios, estão cada vez mais repletos de jovens que adoecem, matam no trânsito, morrem em brigas, enlouquecem e perdem a vida devido ao consumo de bebidas. Fato estarrecedor é notar hoje o grande número de estabelecimentos que vendem bebidas perto das faculdades.
Nos intervalos das aulas noturnas, é possível encontrar mais jovens sentados nos bares da redondeza do que nas salas de aula. Na sexta-feira, é possível verificar que, por volta das 21 horas, a quase totalidade dos alunos das principais faculdades já migraram direto para os bares próximos, onde o consumo de álcool ganha ares de competição.
Bebe-se muito. Bebe-se de tudo. Misturas exóticas e bebidas altamente fortes são consumidas como se fosse água. Nenhuma autoridade tem tido a coragem, até agora, de vir à público denunciar, em alto e bom som, que estamos inertes a esse problema. Continuamos indiferentes como se esse não fosse um problema nosso, de cada um de nós.
Ao aceitarmos placidamente esse estado de coisa, estamos, conscientemente, criando um enorme problema para nós mesmos, alimentando um futuro que, com certeza, não suportaremos viver. Nossos melhores e mais jovens cidadãos, aqueles que herdarão os destinos dessa cidade e continuarão nosso trabalho adiante, estão sendo envenenados bem debaixo de nossos olhos e não fazemos nada.
Em nenhum outro país civilizado se vê a permissividade que temos com relação à bebida. A alteração dos níveis de barulho da nova Lei do Silêncio já fala por si. Estão gritando em nossos ouvidos, mais por detrás de toda essa triste agitação, há vozes pedindo socorro e ninguém parece escutar.
A frase que foi pronunciada:
“Quem se vangloria de beber cinco doses de vodcas, de uísque ou dez latinhas de cerveja sem ficar bêbado já demonstra sinais de dependência porque pode expor o organismo a grandes volumes sem alterar o comportamento.”
Ronaldo Laranjeira em entrevista à Drauzio Varella (veja a entrevista no blog do Ari Cunha)
Link para entrevista:
https://drauziovarella.com.br/drogas-licitas-e-ilicitas/alcoolismo-na-adolescencia/
Visitantes
Uma comitiva de 12 ministros do Caribe visita a Embrapa Hortaliças do Gama nesta terça-feira. Um equipamento de simulação climática será o centro das atenções. Trata-se de uma câmara que mostrará o comportamento das plantas em condições climáticas extremas. A visita faz parte de uma agenda de 7 dias, organizada pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), que percorrerá Brasil e Argentina. Mais informações no blog do Ari Cunha.
Link para entrevista:
Caesb
Na pista de passagem da L4 Norte, para chegar a N2, uma obra mal-acabada no asfalto, numa curva, estava completamente sem sinalização à noite e no início da manhã, o que assustou todos os motoristas que passavam por ali. Dias antes, parecia ter estourado algum cano de esgoto nesse mesmo local.
Contribuição
O servidor público está liberado, mas médicos e jornalistas continuam com a contribuição sindical subtraída do contracheque.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
O deputado Lúcio Cardoso, manhosamente, está tramando a volta do Congresso ao Rio. É uma ideia infeliz, triste, impatriótica e lamentável. A alegação de que o Congresso não vai ter número no período pré-eleitoral é infantil e destituída de qualquer fundamento. (Publicado em 17.10.1961)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…