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com Circe Cunha // circecunha.df@dabr.com.br
Virou rotina: sempre que há uma mudança de governo, o poderosíssimo lobby pelo retorno dos cassinos e pela legalização dos jogos de azar sai da toca e passa a atuar com desenvoltura dentro do Poder Legislativo. Com frequência regular, essa pressão vem se repetindo no mundo político e se explica pelo fato de que uma possível reintrodução dos cassinos no território brasileiro terá que passar, necessariamente, pelo parlamento.
A chamada bancada do jogo — logicamente aquela cujas campanhas são azeitadas com dinheiro dessa indústria — não perdeu tempo e vem apresentando ao presidente Temer argumentos que reforçam a tese de que a volta dos cassinos é um bom negócio para todo mundo, sobretudo para um país quebrado economicamente como o nosso.
Uma possível tributação sobre os jogos ajudaria a aumentar as receitas da União e reforçar os cofres públicos com os recursos advindos de uma atividade essencialmente recreativa. A legalização da atividade, dizem, proporcionaria excelente reforço ao mercado de trabalho, com a criação de milhares de empregos, alavancaria o turismo, entre outras benesses.
Ninguém duvida de que a volta de cassinos, bingos, roleta e outras modalidades de jogos de azar trariam recursos para os cofres da União. A questão é saber qual seria o preço cobrado da sociedade por essa legalização, principalmente da paz social.
Em um país onde o crime é mais organizado do que a polícia, mesmo com parte de suas lideranças recolhidas em prisões de segurança máxima e onde os casos de corrupção das instituições ganham manchetes diárias, é temeroso, para dizer o mínimo, que se fale em legalizar a contravenção. De saída, é simples supor que, em pouco tempo, o crime organizado passaria a controlar toda a rede de jogos legais, aumentando seu capital e tornando, praticamente impossível seu controle pelos órgãos de segurança. Também a lavagem de dinheiro ganharia um espetacular reforço, tornando inócua qualquer medida repressiva.
Uma coisa é certa: ninguém deseja com mais ardor a volta dos cassinos do que os chefões do crime . Trata-se de um retorno ao paraíso. A brecha aberta com a mudança de comando do país, liberou o sinal para a volta da pregação das teses da bancada da bala no Congresso.
A Comissão de Segurança Píblica e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, aprovou agora o porte de armas para advogados (PL 704/2015). O próprio Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.892/2003) voltou a ser discutido entre os parlamentares depois de 13 anos de vigência. A proposta corrente é para flexibilizar a lei, revogando muitos artigos impeditivos para o porte e uso de armas de fogo pela população.
O texto reduz a idade mínima de 25 para 18 anos, libera a propaganda, aumenta a quantidade de munição e o número de armas a que cada cidadão terá direito. Também nesse caso, o que se observa é a atuação de uma bancada financiada pela rica indústria do armamento.
Caso essas duas propostas venham a ser aprovadas e aceitas pelo Legislativo, estarão escancaradas as portas para empoderamento do mundo do crime, com consequências imprevisíveis para um país ainda carente de uma polícia moderna e eficaz .
Confirmados a volta dos cassinos e do porte de arma pela população, em breve o comércio local poderá colocar nas prateleiras a maleta contendo um kit com baralhos, dados e uma pequena pistola, da mesma forma como era encontrada no Velho Oeste americano do século 19.
A frase que não foi pronunciada
“Meu coração já se cansou de tanta falsidade.”
Frase do voto político
Acidente
Acabou com um ferido o acidente com um guindaste na Asa Norte. Mais de 100 toneladas tombadas na 707 Norte. Na queda, a carga caiu para o lado e a peça atingiu algumas casas e destruiu muros. O operador foi hospitalizado.
Elogios
Bastou alertar os bombeiros para o óleo na pista da Estrada Parque Paranoá para que eles limpassem o local. Graças à eficiencia e rapidez no atendimento ao chamado, muitos acidentes foram evitados. Quando a chuva chegou tudo estava limpo.
História de Brasília
O Ss. Ranieri Mazzilli chegou ao aeroporto, juntamente com outras autoridades, quatro horas antes do desembarque, antes, mesmo, da chegada da Guarda da Marinha. (Publicado em 6/9/1961)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
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