ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Desde 1960
colunadoaricunha@gmail.com;
com Circe Cunha e Mamfil
Na novilíngua, ou mais precisamente no dialeto companheiro criado pelo Partido dos Trabalhadores, principalmente depois dos desdobramentos de operações policiais como a Lava Jato, que esmiuçaram os subterrâneos da legenda, a expressão “Imprensa tradicional” passou a ser todo aquele veículo de comunicação que ouse investigar e divulgar quaisquer fatos desabonadores para a sigla.
Nesse rol, que inclui uma grande quantidade de veículos de comunicação, a maioria de circulação nacional, estão os principais jornais, revistas, rádios e televisões do país. Encurralado por uma tropa ansiosa de repórteres, as principais lideranças desse partido não têm tido vida fácil. A todo instante e em todo o lugar, deputados, senadores, governadores, dirigentes do partido e outras autoridades petistas são cercados pela imprensa com perguntas e questionamentos considerados incômodos e inconvenientes.
A imprensa, é preciso dizer, faz o seu trabalho que consiste em ir atrás dos fatos. Nesses tempos, particularmente conturbados para a legenda, colocada sob a lupa fina da Polícia Federal, do Ministério Público e por boa parte dos brasileiros indignados com as revelações que vão vindo à tona, qualquer declaração mal colocada ou mal interpretada causa não só estragos de monta, mas obriga seus dirigentes a reavivar fatos que, na maioria das vezes, são extremamente negativos.
Neste caso, entendem os petistas, a melhor defesa passa a ser atacar, por todos os meios, a imprensa bisbilhoteira, com classificações que vão de imprensa tradicional, golpista ou imprensa burguesa. Para um partido que preferiu partir em sentido oposto ao da refundação, como recomendavam alguns dirigentes mais realistas depois dos escândalos do mensalão em 2002, restou ao PT seguir a senda torta dos desmentidos e da negação reiterada, obviamente imposta pelo grupo que, desde sempre, comanda o partido com mão de ferro.
O mea-culpa, que poderia dar uma reorientação mais racional ao partido, foi deixado de lado em favor de um personalismo, típico de partidos com essa orientação, que alçou o chamado lulismo bem acima dos valores da legenda. O preço por escolhas equivocadas e individualistas tem suas consequências. Dessa vez, são espinhosas.
O abraço de afogado, dado por Lula e sua turma em torno do PT, tem contribuído para atolar, ainda mais, o partido no lodaçal de denúncias. A saída para um impasse desse tamanho, obviamente maquinado pelos controladores da legenda, em que a turma é encostada contra parede pela imprensa séria do país, não podia ser pior. Segundo o portal Os Antagonistas, na quinta-feira, talibãs do Movimento dos Sem-Terra, a maioria mulheres, invadiram o parque gráfico do jornal O Globo.
São esses os estrategistas que têm levado a legenda a pique, com orientações e dicas de como tratar a imprensa tradicional. Em uma cartilha sobre as regras para o tratamento da imprensa, publicada anos atrás pelo PT, o texto recomendava, entre outras pérolas de táticas mambembes, que o deputado do partido falasse pouco, deixando nas entrelinhas que a pauta que traz o repórter, na verdade é uma armadilha ou uma “tese” que esse tipo de imprensa quer ver comprovada de qualquer forma. “A pauta, diz o manual, vale mais do que a realidade. Mesmo que o fato não corresponda a ela, acaba prevalecendo no noticiário de determinados veículos a versão previamente preparada pela chefia ou mesmo uma fonte com interesse específico em distorcer a realidade.
O manual chamado “Guia de Funcionamento da Câmara dos Deputados e da Liderança do PT” lembra que o repórter escreve a notícia a partir de uma pré-pauta elaborada por pessoas que pretendem distorcer os fatos. Para situações mais embaraçosas, o manual dessa legenda recomenda, ao parlamentar neófito, não conceder entrevista ou tentar derrubar a matéria com argumentos. A dinâmica faz lembrar cada dia mais com um aparelho subversivo, como designavam os militares nos anos sessenta, os núcleos de resistência ao regime,
O desespero com a situação a que chegou o partido, explica, por si só, a existência de seguir até hoje uma cartilha desse nível.
A frase que foi pronunciada:
“Nenhum político pode falar do PT. Ele foi o único partido que não teve oposição. Caiu em desgraça graças a ele mesmo.”
Ulisses Guimarães, de onde estiver.
Release
Após aprovação em Assembleia Geral Ordinária, a 4ª Seção Regional do IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil reelegeu Paulo Cézar Santana como presidente para a gestão 2018-2020. O executivo é contador e apresenta mais de 36 anos de experiência na área da auditoria independente.
Posição
“A principal frente de trabalho será a Educação Profissional Continuada, tanto para os auditores independentes quanto para os contadores responsáveis técnicos pela elaboração de demonstrações contábeis”, afirma Paulo Cézar Santana, que continuará desenvolvendo o trabalho como presidente da regional que compreende Minas Gerais, Distrito Federal, Tocantins e Goiás.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
É o caso também da represa. Não há um restaurante, não há um bar, e os visitantes são obrigados a não descerem do automóvel. (Publicado em 17.10.1961)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
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