Desde 1960
aricunha@dabr.com.br
com Circe Cunha // circecunha.df@dabr.com.br e MAMFIL
Com a eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados, feita a toque de caixa, um aspecto chama a atenção nesta rearrumação das cadeiras da Casa e pode servir como uma luva dentro da nova expectativa que aguarda o país. Trata-se da facilidade como se formaram os dois blocos que buscavam a presidência.
Ficou claro que, quando o assunto diz respeito direto a questões intra corporis, há sempre um caminho rápido e reto para se resolver o problema. Considerando que a pesada crise econômica que se abate sobre os brasileiros tem sua origem, meio e fim nas questões políticas, mais precisamente no Legislativo e no Executivo, não deixa de ser razoável pensar que, dado a conjuntura atual, o momento para se empreender uma ampla e profunda reforma política é agora.
A começar pela reforma partidária, eliminando a plêiade de legendas pela cláusula de barreiras, adotado o voto distrital, já nas próximas eleições, acabando ainda com a famigerada prerrogativa de foro. É preciso que o Congresso dê continuidade às mudanças que começaram com o afastamento da presidente Dilma, aprovando o quanto antes as 10 medidas recomendadas pelo Ministério Público contra a corrupção e a impunidade.
Para um governo que herdou um país de cabeça para baixo e que corre contra o relógio, ficaria de bom tamanho entregar ao sucessor um Estado enxuto, sem aparelhamento e outros encostos na administração pública, com a reforma da previdência aprovada, e as reformas fiscais e tributárias bem encaminhadas.
Um turista que vê o fausto dos palácios onde nossas autoridades dos Três Poderes e seus longos séquitos deslizam suavemente, nem de longe pode imaginar a realidade, por exemplo, do Hospital Regional do Paranoá, distante menos de 5 quilômetros em linha reta da Esplanada. Uma pessoa doente, que aguarda um ônibus na parada por mais de 40 minutos, com a saúde debilitada, entra no ônibus e quando chega ao hospital é despachada por falta de profissionais para o atendimento. Hospitais por aqui só têm pacientes. Essa é a realidade.
Os brasileiros do século 21 já não aceitam mais bancar uma máquina de Estado caríssima enquanto são obrigados a viver numa espécie de outro Brasil, sem assistência médica, sem escolas de qualidade e outros serviços mínimos e necessários ao bem-estar social, conforme manda a Constituição.
Quem vê tanto luxo e gastança para manter os altos escalões da República começa a suspeitar que o Estado democrático que temos não passa de uma ficção, elaborada por uma minoria de privilegiados e uma maioria inconformada, mas sem atitude. É assim que se mantém o status quo eternamente.
Sem paz
» Hoje em dia, o telefone fixo serve apenas para as empresas de telemarketing. Os bancos e outras instituições monitoram eletronicamente os horários em que há pessoas em casa. Disparam a ligação sem o intermédio de funcionários ou de vozes robóticas. Quando o telefone é atendido, a máquina desliga imediatamente. Assim, é feita uma estimativa para encontrar o consumidor ou cliente em casa. A partir daí, é só aguardar o boa-noite! Do outro lado da linha, começa o lero-lero de promoções imperdíveis.
Convite
» Recebemos o convite dos Correios para participar da 114ª Reunião da Comissão Filatélica Nacional, para a definição do Programa Anual de Selos Postais de 2017. Em conversa rápida com a Sra. Eliane E. Sivinski Petry, gerente corporativo de Filatelia, foi possível atestar a capacidade dos Correios em tornar a tecnologia de concorrente em aliada. Selos com diferentes perfumes, em alto-relevo, em braille e holográficos são apenas algumas inovações. Cada vez mais perto da sociedade, os Correios entram nas escolas para compartilhar com as crianças como os selos podem se transformar em aula de história, geografia, português de forma divertida.
Patrocínio
» Jovens empresários, estudantes da UnB procuram patrocínio para viabilizar a comercialização de um produto bem curioso. A utilidade vai desde o celular até a saúde. Trata-se de uma bicicleta que transforma a pedalada em energia que carrega o celular. Lucas Kalejaiye, Bruno Freitas e Caio Martins entram na expectativa de milhares de brasileiros criativos. Ver a invenção no mercado.
Honra ao mérito
» Por falar em UnB, quem envia a informação é Maria do Socorro Ferreira Silva. Ela conta a história de três estudantes de famílias humildes que conseguiram passar no vestibular. Ludson Vinícius Euzébio Pereira da Silva, 18 anos, do Recanto das Emas, filho de Maria Aparecida Pereira Fonseca, passou para o curso de farmácia. Daniel Lucas Silva Santiago foi aprovado em 2º lugar no curso de economia e Willian Elias Alves, também de 18 anos, escolheu engenharia de software. Guardem esses nomes!
História de Brasília
Nós temos técnicos presidente e qualquer homem desses terá, com facilidade, o apoio de toda a cidade, que vale muito para o administrador. (Publicado em 10/09/1961)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
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