Desde 1960
com Circe Cunha e MAMFIL
colunadoaricunha@gmail.com
Impossível não enxergar, neste momento em que o país experimenta o extremo de seu fosso, em relação à intensificação das crises política, econômica e social, a enorme janela de oportunidades que se abre para a entrada da luz no quarto do gigante adormecido desde 1500 em berço esplêndido. A começar pela reforma política, catalisada pela ação da polícia e das investigações ainda em curso. Com a devida condução ao catre dos meliantes. travestidos de políticos profissionais, restam, além da introdução de novo modelo de democracia representativa, com novos atores — inclusive sem filiação partidária obrigatória — a reconfiguração de um Estado em provedor da justiça e do bem-estar social, não um Estado fabricante de bens de consumo.
É justamente esse “Estado-empresário”, a serviço das elites políticas e empresariais, que a sociedade tem de empurrar, de vez, para o precipício. O problema com as reformas estruturais é que elas estão em mãos de pessoas seriamente envolvidas em delitos criminosos de toda a ordem e, portanto, perderam completamente a credibilidade e legitimidade para representar os eleitores.
Nesse sentido, não é exagero afirmar que o nosso Legislativo vive hoje um momento de enorme contradição, com os políticos sendo obrigados, pela conjuntura, a serrar o enorme galho em que, por décadas, estão confortavelmente sentados e de onde contemplam a população, transformada em formigas. Mesmo com todos esses tropeços, algumas reformas vão se destacando no horizonte, premidas pelo esgotamento de velhos modelos e pela realidade acachapante do momento.
Entre esses novos modelos à vista, destaca-se, sobretudo, a reforma trabalhista, essencial não só para o desenvolvimento do país, mas para sua inserção em mundo em forte transformação, a começar pela modernização das leis, aproximando capital e trabalho, de modo que essas diferenças sejam equacionadas a partir dos pontos de semelhança.
Nesse sentido, serão exigidas também uma legislação que promova, sobremaneira, o sentido da ética. Nesse ponto, toda a mudança almejada é detida. Antes da ética e de qualquer mudança, é preciso educação de base, que ensine, entre outras coisas, o sentido da ética para o desenvolvimento do país, em todos os seus aspectos políticos, econômicos e sociais.
Reduzidos a um ponto de origem comum, o que podemos notar, nesses tempos de Lava-Jato, é que todas as nossas mazelas, desde sempre, vieram da mesma fonte da falta de ética. À falta de ética podemos debitar grande parte de nosso subdesenvolvimento. Por isso, antes de mudarmos o modelo de Estado democrático de direito, devemos mudar o homem ainda quando criança. Quando ainda há tempo.
A frase que foi pronunciada
“Abaixo o capitalismo!!! Abaixo o lucro a qualquer preço!”
Na parede da Rodoviária do Plano Piloto
Inadimplência
Renato Mendes Prestes nos escreve e reforça a reclamação feita nesta coluna sobre os telefones dos postos de saúde da cidade. Esclarece que ninguém consegue informação nos postos porque há 2 anos não pagam a conta telefônica.
Boa ideia
Feita a assinatura de termo de cooperação entre a Secretaria de Justiça e a Inframérica para a instalação de um posto do Na Hora, no Aeroporto Internacional de Brasília.
Compreensível
As imagens de uma mulher arrebentando uma Unidade de Pronto Atendimento é bem diferente de um black block. Com um familiar doente, poucos médicos para atender e a triagem deixando a consulta cada vez mais longe, ela se desesperou. Quem deveria ser condenado na cena é o Estado por não cumprir a Constituição. Ela chamou a atenção para um direito suprimido pelo Leviatã.
Deu na imprensa
Vem dando pano para manga o pedido da Advocacia-Geral da União para que o plenário do Tribunal de Contas da União avalie a possibilidade de decretar a indisponibilidade de bens dos responsáveis pelas operações da JBS junto ao BNDES. A denúncia partiu de um servidor.
Contribuição Sindical
Só há uma maneira de Antonio Neto, Adilson Araújo, Vagner Freitas, Paulinho da Força, Ricardo Patah e José Calixto convencerem seus filiados que realmente lutam pela unidade da classe trabalhadora contra a retirada dos direitos sociais. É defender a liberdade do filiado de permitir, ou não, o desconto em seu contracheque da contribuição sindical. Contribuição é manifestação da vontade, não imposição.
Cumpra-se
A Lei 5.534/2015 permite não só a presença do pai na sala de parto, mas também de uma doula. A lei instituiu o Estatuto do Parto Humanizado no DF tanto para hospitais públicos quanto para as unidades particulares. A doula precisa de registro no Ministério do Trabalho. Ela dá assistência desde a gravidez, parto até a amamentação.
História de Brasília
A atual diretoria, facciosa e politiqueira, está desmerecendo o prestígio do Banco. Vale lembrar um incidente que esta coluna teve com o Presidente Jânio Quadros, por causa de falsas informações vindas de Fortaleza. (Publicado em 29/9/1961)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
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