Estaremos vivos ao final desses acontecimentos?

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Foto: JN

Nada como uma pandemia em âmbito mundial, colocando na geladeira todo o ano de 2020, para alterar, de forma profunda, cenários diversos na economia, na política, nas relações de trabalho, na sociedade, na cultura e em tudo o mais.

De certa forma, a quarentena de meses, dependendo do país afetado, serviu para arrefecer agitações ou colocar fogo, de vez, no ambiente. Na Europa, a virose deixou em segundo plano, na atenção do público, assuntos importantes como o Brexit na Inglaterra. Em países como a França, Alemanha, Espanha e outros, hordas de imigrantes, vindos de países arrasados pela guerra e castigados pela fome, resolveram tomar de assalto o continente, numa espécie de cobrança tardia dos flagelos impostos pelo colonialismo dos brancos no continente africano.

Nos Estados Unidos, a reeleição, considerada certa do presidente republicano Donald Trump, desandou de forma radical, segundo apontam analistas, justamente por desdenhar do potencial de estrago que a virose traria para a maior economia do mundo. Na realidade, essa derrota é ainda uma questão em aberto que poderá tomar o caminho ou de um esclarecimento futuro, ou ficar congelada no tempo como foi o assassinato do Presidente Kennedy em 1963. O fato é que muito ainda há que se esclarecer sobre os desvios nos mecanismos de votação naquele país.

Há ainda a esclarecer as possíveis intromissões de países como a China e a Rússia no processo eleitoral, um tanto arcaico e frágil, dos Estados Unidos. Essas são desconfianças e dúvidas que não podem ser deixadas de lado, uma vez que assiste-se, de fato, a uma guerra tecnológica e subterrânea em curso nas redes sociais, travadas por esses novos combatentes denominados hackers, que alteram o curso dos acontecimentos, de acordo com a vontade de governos diversos. O que pode ter acontecido nos Estados Unidos pode muito bem se repetir em outros países. Até mesmo com o Brasil.

A adoção de urnas eletrônicas, como as que temos em uso, não garante, perante o mundo de tecnologias sofisticadas e muito avançadas, a lisura dos pleitos. Nada está 100% seguro no mundo atual. No Brasil, à semelhança do que ocorreu nos EUA, o governo vem, desde o início da pandemia, insistindo na negação do potencial dessa virose, desafiando, abertamente, as recomendações médicas de distanciamento e outros procedimentos recomendados pelas autoridades de saúde.

Com esse comportamento de ir contra a corrente, o presidente Bolsonaro aprofundou, ainda mais, a cisão entre os brasileiros que respeitam e temem a contaminação e aqueles que agem desafiando a doença. Com isso, as divisões políticas, que já vinham se desenhando no horizonte, ganharam ainda maior relevo com a montanha de 200 mil mortes, provocadas pelo Covid-19.

O derretimento dos projetos de reforma e a sinalização de um possível retorno da recessão colocam sérios obstáculos a uma reeleição, que se acreditava, tranquila e certa. A pandemia borrou o horizonte político do país, impedindo quaisquer tipos de previsões. Uma possível segunda onda da doença embaralhou ainda mais o que já era um cenário de dúvidas, a ponto de colocar, como preocupação central, agora a questão: estaremos vivos ao final desses acontecimentos?

A frase que foi pronunciada:

“Se queres prever o futuro, estuda o passado.”

Confúcio, pensador e filósofo (552 a.C e 489 a.C)

Foto: reprodução da internet

Languages

Se existe um impulso educacional durante a pandemia em Brasília, este é o estudo de um novo idioma. Perfeitamente adaptado ao modo online, as aulas são mais dinâmicas com o compartilhamento de tela com textos, áudios e vídeos. Cada vez mais profissionais do ramo estão se unindo para fortalecer o empreendimento.

Foto: GettyImages

Larápios

Quem deve estar estranhando a falta de movimentação nas piscinas da Água Mineral são os macacos. Habilidosos, furtavam bolsas e sacolas e levavam para o alto das árvores para o desespero dos donos. Tudo devidamente alertado na entrada do clube. Um pequeno descuido e adeus chave do carro e celular.

Foto: EBC

Passividade

Se quando chove falta energia, certamente a CEB sabe a razão. Então por que não há um plano de prevenção? Por que as contas continuam subindo e a qualidade do serviço caindo?

Preço mí­nimo para a privatização da CEB Distribuidora foi fixado em R$ 1,424 bilhão. Foto: correiobraziliense.com

Sem rampa

Era uma paciente do Sarah Kubitschek que recebeu orientação para fazer caminhada diária. Começou os exercícios recomendados e, em poucos meses, o joelho estava estourado novamente. Ao atravessar as ruas para continuar na calçada, por não haver rampa de acessibilidade, o subir e descer meio-fio foi o suficiente para acabar com as cirurgias.

Foto: brasiliadefato.com

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Dobradinha é um tratamento de exceção, porque há funcionários que desde abril de 1960 estão em Brasília sem uma viagem sequer, enquanto mais categorizados passam metade (às vezes menos) do mês aqui, e metade no Rio. E até hoje as diárias têm sido pagas integralmente. (Publicado em 23/01/1962)

Circe Cunha

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Circe Cunha
Tags: #AriCunha #Brasília #CirceCunha #CongressoNacional #COVID-19 #EUA #Governos #HistóriadeBrasília #Mamfil #Pandemia Brasil

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