ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Desde 1960
colunadoaricunha@gmail.com;
com Circe Cunha e Mamfil
Tomar distância dos problemas, além de se constituir numa boa estratégia para entender a questão em seu conjunto, serve como método para avaliar as repercussões de cada assunto e o que deve ou não ser posto de lado e esquecido de uma vez. Para aqueles que tem a oportunidade de viajar ao exterior e olhar o Brasil de fora, a visão que se tem é de um país que, apesar das potencialidades materiais que apresenta e da disposição geral da população, ainda tem muito o que avançar, em várias frentes. 2018 trará consigo o primeiro grande momento dos brasileiros de mudar definitivamente os rumos do país, depois das muitas revelações e dos escândalos que vieram à tona. Observado a distância dá para perceber, com clareza, que neste ano que se anuncia, uma grande janela de oportunidades irá se abrir. Obviamente que este momento é também percebido por aqueles que ainda lutam internamente pela manutenção do status quo.
O que dá para visualizar com certa nitidez é que o maior entrave para o estabelecimento de fato da República, conforme estabelecido em seus preceitos básicos desde sempre, ainda está centrado na elite que comanda o país. Nenhum outro fator é mais decisivo para o deslanche do Brasil. Hoje já se pode afirmar com certeza que, está no modelo de Estado que privilegia uma minoria da sociedade, o maior e mais importante elemento que caracteriza o custo tido. De todos os gargalos que impedem o desenvolvimento, o maior e mais poderoso está justamente no tipo de elite que ainda temos à frente no comando da nação.
A persistir nesta toada, depois das eleições, não será surpresa que, mais a frente, iremos nos deparar com uma ruptura violenta, ditada pelo desespero de muitos e fomentada não apenas pela realidade cruenta que irá se estabelecer, mas por aqueles que querem colocar fogo na lona no circo para escapar em meio ao tumulto generalizado.
Neste sentido, as forças do atraso apostam parte de suas fichas num Supremo idiossincrático e sob nova direção. Vista do alto o que se nota é que estão centrados na Praça dos Três Poderes os maiores movimentos de contra reforma que buscam salvar a pele de muitos, mesmo as custas da perpetuação do atraso. O problema é que está nas mãos de uma parte da nação, deixada, desde sempre, à margem do Estado, o ponto da virada. É nessa massa, incapaz de perceber com clareza o ponto ebulição, que se apoiam as forças do atraso.
A unção, pelo voto, daqueles que do ponto de vista ético e moral, não possuem mais qualquer condição de continuar ditando os destinos do país, pode significar, entre outras coisas, no prolongamento da agonia de um Estado, já diagnosticado com morte cerebral e que desde 2014 vem respirando com o auxílio de aparelhos.
A frase que foi pronunciada:
“O que vemos daqui é a ordem e o progresso da corrupção do Brasil, avalizada inclusive pela Suprema Corte.”
Luigi De Marrenieri
Sem vento
O que é certo é que a Caesb proíbe o uso do instrumento que inibe o hidrômetro de rodar com a entrada de ar. Mas o coordenador de Tecnologia de Micromedição, da Caesb, Clóvis Ribeiro, garante que os hidrômetros conferidos por amostragem de lotes conferem o volume d’água consumido e a quantidade rodada.
Parceria
Sem custos adicionais no contrato com o GDF, os papa lixo estão fazendo sucesso nas cidades onde os caminhões não têm acesso. A diretora-presidente do SLU, Kátia Campos explica que é a forma mais segura de acumular lixo sem atrair ratos e escorpiões. Uma parceria entre o SLU e as escolas seria fundamental para ensinar a importância da reciclagem do lixo para o meio ambiente. As crianças são as melhores divulgadoras do que aprendem.
Precaução
Pode até ser emocionante a aventura de entrar em um restaurante congelado artificialmente no Pátio Brasil. Mas uma coisa é certa. Quando havia brinquedos como um parque de diversões o chão tremia. Vale a presença do IAB, engenheiros para atestar a capacidade da estrutura do prédio em suportar tanto peso.
Sinal laranja
A cada dia aumenta o número de sem-teto nos Estados Unidos. Ao longo de um ano inteiro, em 2016, mais de 1,4 milhão de pessoas usaram um abrigo de emergência ou um programa de habitação de transição.
Notícia
Chico Sant’Anna informa que a Católica de Brasília fecha mestrados em Comunicação e em Tecnologia da Informação. Também foram extintos os cursos de graduação em Pedagogia e em Serviço Social. Com o fim desses mestrados, até sexta, 15/12, 28 professores de pós-graduação haviam sido demitidos.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Foi ou será entregue nestas horas, ao Presidente da República um abaixo assinado da Cidade Livre pedindo a nomeação do sr. Cândido Garcia para a Subprefeitura do Núcleo Bandeirante. (Publicado em 11.10.1961)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
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