Escrito nas estrelas

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

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Imagem: Arquivo Blasting News

Charge curiosa, que flutua no oceano das redes sociais, mostra dois extraterrestres observando o planeta Terra de longe nesse final de ano. Um deles diz: Os terráqueos estão comemorando o fato de seu planeta ter dado uma volta completa em torno da sua Estrela. O outro alienígena responde: Eu não falei que eles não eram inteligentes.

Observada de longe, a maioria das comemorações que as populações do mundo civilizado moderno realiza a cada início do longo ciclo de translação, diferentemente do que possam pensar nossos irmãos de outros mundos celestes, tiveram sentido profundo na vida das pessoas, principalmente nas primeiras grandes civilizações do passado, que ajustavam seus ciclos de produção e vida comum, tendo como princípio não só a relação da posição da Terra em referência ao Sol, mas em referência a todos os astros celestes, inclusive a Lua.

Na realidade, o céu representou o primeiro e grande calendário a cobrir os seres humanos como um teto infinito, cheio de informações e segredos. Sem as observações celestes, não haveria nem como marcar as estações, tampouco organizar a sobrevivência das pessoas sobre o planeta. Tudo provinha do céu, da água, dos ventos, do fogo ou do gelo e sem essa interação com o solo era impossível seguir adiante. A astronomia, desde os primórdios, era fundamental aos homens, localizando seu espaço e tempo com relação aos astros longínquos.

Sem essa orientação astral, todos estariam irremediavelmente perdidos. No céu foi encontrado o relógio que os humanos necessitavam para entender o mundo que habitavam e como dominá-lo de forma cada vez mais racional. Nesse ponto a Lua, com seus ciclos regulares, representou o ponteiro a marcar o mês e as semanas.

Em seu sentido primitivo, a palavra “mens” provinha do grego, significando Lua. Esse satélite natural marcava também as épocas certas para plantio, para o corte da madeira, para o início dos afazeres. O Sol marcava os dias, o início e o fim das jornadas diárias. Sua posição em relação ao horizonte, mudava ao longo do ano, indicando também a marcação precisa do tempo das estações. Sem essa marcação feita pelos astros na abóbada celeste, o homem não teria como determinar a própria vida.

Não por outra razão, todas as civilizações não só do passado distante, mas principalmente na atualidade, têm no céu uma leitura da Terra. Justamente por isso, todas as civilizações deram muita atenção a construção de observatórios celestes como exemplificam as Pirâmides no Egito, na América Central e em outras partes, Stonehenge, na Inglaterra, Chaco Canyon, os Zigurates e milhares de outros monumentos primitivos dedicados exclusivamente à observação e à marcação do movimento aparente dos astros.

Nesse quesito, aqueles que, de alguma forma, se especializavam na observação do céu, seu mecanismo e segredos atingiram elevados postos dentro da estrutura de poder na maioria das civilizações do passado. O relógio do Sol talvez tenha sido o primeiro instrumento usado pelo homem para medir o tempo com precisão, sendo também o aparelho que traria enorme contribuição para o avanço das civilizações, ao organizar as tarefas de acordo com marcações definidas.

Com esse avanço, era marcado o tempo para a evolução e organização das tarefas de cada um dentro da sociedade. Foi também da observação sistemática do céu que surgiu, talvez, a primeira proto ciência celeste, precursora da astronomia, a astrologia.

A frase que foi pronunciada:

“O maior desafio tanto no nosso século quanto nos próximos é salvar o planeta da destruição. Isso vai exigir uma mudança nos próprios fundamentos da civilização moderna – o relacionamento dos seres humanos com a natureza.”

Mikhail Gorbachev

Foto: bbc.com

Novidade

No lugar de manter um carro com todos os gastos que isso requer, o governo do DF passa a usar o TaxiGov. Pode ser chamado por aplicativo e vai custar aproximadamente 40% a menos aos caixas do governo segundo a Secretaria de Economia (SEEC).

Inquisição

Conta Rainer Gonçalves Sousa, no Brasil Escola, que a origem da expressão “Culpa no Cartório” vem do Tribunal da Santa Inquisição. Nesse momento da história, por volta do século XIII, a igreja combatia os movimentos contra a doutrina católica. Os acusados sofriam um processo judicial que ia desde uma simples penitência até a morte na fogueira. O controle dos rebeldes era registrado em um cartório mantido pela própria igreja. Daí a expressão, muito usada também nos países ibéricos, para caçoar ex-condenados com “culpa no cartório”.

Reprodução da Internet

Registro

Gilberto Dimenstein, criador do Catraca Livre, traz a público a situação de sua saúde. Sempre foi um defensor da Educação Brasileira. Crítico contumaz, é uma pessoa que transmite a força de um guerreiro em defesa de seus ideais.

Imagem: Reprodução/Youtube

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A numeração dos blocos de Brasília será mudada. Nas superquadras, ao invés de números, os blocos terão letras, para facilitar a identificação. (Publicado em 13/12/1961)

Circe Cunha

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Circe Cunha
Tags: #AnoNovo #HistóriadeBrasília #Réveillon2020 #Tradições AriCunha Brasília CirceCunha mamfil

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