Escola sem partido, mas com ideias

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Desde 1960

colunadoaricunha@gmail.com

com Circe Cunha e Mamfil

Dias atrás, numa escola classe do Varjão, o professor começou a aula escrevendo em letras maiúsculas num canto da lousa, FTVD. Os alunos automaticamente trataram de copiar no caderno aquelas iniciais misteriosas. Terminada a aula, uma aluna questionou a presença daquelas iniciais que pareciam não se encaixar muito bem no assunto ministrado em sala. O professor explicou, então, que, invariavelmente, iniciava suas aulas escrevendo aquelas letras num canto do quadro e que elas significavam apenas “Fora Temer, Volta Dilma”.

A turma caiu na risada e a história, aparentemente simplória acabaria aqui, não fossem por outras questões paralelas aí embutidas. Repercutem ainda, nos meios educacionais e na sociedade em geral, as propostas que visam estabelecer a chamada Escola Sem Partido. A ideia, cujo o DNA é desconhecido, ganhou força e vida tão logo ficaram patentes para todo o mundo as reais intenções dos governos petistas de aparelhar o Estado e transformá-lo em veículo para suas pretensões ilimitadas de poder.

O aparelhamento do sindicato dos professores, de um modo geral, marcou a ponta de lança, que passou a irradiar, para dentro das salas de aula, as teses de um socialismo do tipo caboclo, sem bases científicas ou teóricas sólidas, mas que ambicionava, a qualquer preço, introduzir no ambiente acadêmico e, principalmente, nas mentes em formação, o longo processo de doutrinação necessário para a propagação do ideário trazido pelo Fórum de São Paulo e pelo Bolivarianismo do século 21.

Na verdade, o que as viúvas e os órfãos do lulopetismo temem é que, nas discussões políticas feitas nas escolas públicas, o partidarismo e o falso apelo ideológico fiquem de fora dos debates, com a discussão do assunto sendo feita de modo puramente pedagógico, sem o falso brilhante das paixões irracionais. O maniqueísmo criado artificialmente para separar esquerda e direita, absolvendo uma e condenando a outra é o que se buscou desde o início, como estratégia para introduzir o ambiente de divisão, necessário para o processo inicial revolucionário.

A tragédia, em todos os seus aspectos, experimentada hoje pela Venezuela, expõe, como nenhum outro argumento, o exato sentido do que vem a ser a imposição de um ideário fantasioso e claramente fascista, antecipando e colocando ao vivo e a cores como seria o Brasil de amanhã, caso a nação aceitasse enveredar pelos mesmos e tortuosos caminhos do socialismo do tipo latino-americano.

Essa realidade ganha ainda maior materialidade e sentido à medida que se verifica o total apoio dado pelos partidos de esquerda do Brasil à ditadura mambembe e criminosa de Nicolas Maduro. O que se teme com a proposta de escolas sem partidos é que esses ambientes venham a ser apenas um lugar de ideias, discussões, uso da liberdade de expressão. Uma classe sem fórmulas preconcebidas, muito menos sem fórmulas comprovadamente ineficazes e infelizes.

A frase que foi pronunciada:

“Diga não à doutrinação!”

escolasempartido.org

Park Way

» Houve uma manifestação na reunião do grupo Pensar com os moradores do Park Way que vale replicar: “O Park Way está sendo espoliado pela nossa classe política. Os moradores vão perder a qualidade de vida, os recursos hídricos e a paz. Mas nós não descansaremos. Continuaremos correndo atrás dos políticos que estão arrancando as nossas penas esperando o dia em que vierem nos pedir um bocado de milho, nas eleições. A corrupção começa com os inocentes úteis e interesseiros gananciosos”.

Pela raiz

» A violência está se espalhando pelos quatro cantos de Brasília. É preciso compartilhar o telefone com os vizinhos para a prevenção pelo WhatsApp. Em casas, além disso, é preciso que os moradores se cotizem para pagar câmeras e empresas de seguranças. Estamos nas mãos da Secretaria de Segurança Pública. É preciso planejar proativamente para evitar o aumento dos assaltos e mortes. Ainda há tempo.

Qualidade

» Um trio de peso na Comunicação Social do Senado Federal. Ângela Brandão, que era da TV Senado, tem feito um trabalho de grande importância, sempre primando pela interação com a sociedade; Ana Lúcia Romero Novelli é a coordenadora-geral que, com competência, resolve o que parece sem solução, e Ester Monteiro é quem tem o trabalho de administrar o conteúdo.

Caminho

» Durante um evento na AGU, a ministra presidente do STF, Cármen Lúcia, reconheceu a conciliação como  a melhor forma de evitar litígios na Justiça e fundamentou: “Todo litígio tem duas partes. Se pensarmos que o país tem 200 milhões de habitantes, não é possível conceber a prestação jurisdicional em tempo razoável como prevê a Constituição”.

História de Brasília

Os funcionários transferidos para Brasília desde a inauguração, em sua maioria, ainda não receberam as duas horas de extraordinário. (Publicada em 3/10/1961)

Circe Cunha

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