VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Em tempos de crises profundas, quando a humanidade, por suas escolhas imediatistas, se vê, mais uma vez, em sua história, imersa nos campos áridos da disputa e da luta fratricida, é necessário e vital buscar, nas pausas da reflexão, a luz e a sabedoria daqueles que, por sua experiência e bom senso, podem indicar os caminhos de volta à vida.
É em encruzilhadas e abismos, como agora se anunciam no Leste da Europa, que se precisa convocar a presença dos verdadeiros construtores de pontes, para reestabelecer laços e vínculos perdidos. “Nunca, como agora”, diz um dos mais notáveis construtores de pontes da atualidade, o papa Francisco, “houve a necessidade de unir esforços numa ampla aliança educativa para formar pessoas maduras, capazes de superar fragmentações e contrastes, e reconstruir o tecido das relações em ordem a uma humanidade mais fraterna”.
Refere-se o pontífice precisamente à Campanha da Fraternidade de 2022, cujo lema é “Fraternidade e Educação”, e que, neste momento, parece ganhar uma dimensão toda especial e urgente. Observa-se que, justamente por se afastar de uma educação que induza a fraternidade e a partilha é que, mais uma vez, se ouve falar em guerras e destruições. A educação, nos moldes em que ela é ativamente desenvolvida em vários países do globo, e que estimula, sobremaneira, o espírito de concorrência entre o alunado, para que sobreviva numa sociedade cada vez mais competitiva e excludente, está na raiz da maioria das guerras.
Para a então educadora italiana e também construtora de pontes Maria Montessori (1870-1952), na educação estruturada para a competição, está o princípio da maioria das guerras a que temos assistido ao longo da história humana. A paz, dizia ela, não escraviza o homem, pelo contrário, ela o exalta. Não o humilha, muito ao contrário, ela o torna consciente de seu poder no universo. E porque está baseada na natureza humana, ela é um princípio universal e constante que vale para todo ser humano. É esse princípio que deve ser nosso guia na elaboração de uma ciência da paz e na educação dos homens para a paz.
Tivessem os generais e políticos que hoje estão envolvidos direta e indiretamente nesse conflito envolvendo a Rússia e a Ucrânia recebido, em tempo de escola, uma educação próxima daqueles conceitos montessorianos, por certo não estaríamos assistindo ao espetáculo horrendo da dança da morte nos campos de batalha.
O que os soldados fazem nas frentes de batalha, a mando de seus superiores, é repetir o modelo de competição que recebiam em suas escolas. Com uma diferença: agora, os jogos e as disputas saíram das salas de aula e estão sendo praticados de arma em punho, numa autêntica caçada humana.
A Campanha da Fraternidade deste ano Fraternidade e Edu cação, com o subtítulo “fala com sabedoria e ensina com amor”, foi retirada de Provérbios 31:26-31, e teve início na quarta-feira de cinzas. A proposta dos idealizadores, com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) à frente, é aprofundar o tema educação, incentivando a reflexão pelo Pacto Educativo Global, conforme convocado pelo papa.
Entre os objetivos estão: analisar o contexto da educação na cultura atual e seus desafios potencializados pela pandemia; verificar o impacto das políticas públicas na educação; identificar valores e referências da palavra de Deus e da tradição cristã, em vista de uma educação humanizadora na perspectiva do reino de Deus; pensar o papel da família, da comunidade de fé e da sociedade no processo educativo, com a colaboração dos educadores e das instituições de ensino; incentivar propostas educativas que, enraizadas no Evangelho, promovam a dignidade humana, a experiência do transcendente, a cultura do encontro e o cuidado com a casa comum; estimular a organização do serviço pastoral em escolas, universidades, centros comunitários e em outros espaços educativos, em especial os das instituições católicas de ensino; e promover uma educação comprometida com novas formas de economia, de política e de progresso verdadeiramente a serviço da vida humana, em especial, dos mais pobres.
A frase que foi pronunciada:
“É necessário que o professor oriente a criança sem que esta sinta muito a sua presença, de modo que possa estar sempre pronto para prestar a assistência necessária, mas nunca sendo um obstáculo entre a criança e a sua experiência.”
Maria Montessori
Expressão
Passeando no site da Embaixada da Alemanha, um internauta perguntou a razão de a instituição defender a Ucrânia e pagar pelo gás da Rússia. Foi bloqueado. Entrou com outra conta e perguntou se isso é saudade da DDR. Foi bloqueado novamente. Quem estava acompanhando viu tudo.
Vagas
São raros os alunos do EJA que chegam animados para estudar. Ou o atrativo é o lanche, ou são os colegas que ficam fora da escola em reunião. O diploma é importante, mas como a reprovação é evitada pela direção, esse tipo de aula não tem validade. Basta imaginar uma instituição independente organizar uma prova e aplicar aos alunos que frequentam as aulas à noite. Seria um desastre.
Produção
Apoiados pela Emater, os produtores rurais iniciam as feiras de agricultura familiar, que funcionam em março no DF. Veja a lista de datas e locais a seguir.
Feira Rural no Parque
Quando: dias 13 e 27 (domingos)
Horário: 8h às 14h
Local: Estacionamento 10 do Parque da Cidade (antigo pedalinho)
Feira Rural no CABV – Sobradinho
Quando: dias 8, 15, 22 e 29 (terças-feiras)
Horário: 17h às 21h
Local: Área multiúso do Condomínio Alto da Boa Vista
Feira Rural do Palácio do Planalto
Quando: dias 3, 10, 17, 24, 31 (quintas-feiras)
Horário: 10h às 15h
Local: Anexo IV da Presidência da República (próximo aos restaurantes)
Feira Rural de Multiprodutos do Barreiros
Quando: 4, 11, 18 e 25 de (sextas-feiras)
Horário: 16h às 21h
Local: DF-140, km 11, Núcleo Rural Barreiros (Jardim Botânico)
Feira Rural do Produtor da Vargem Bonita
Quando: dias 5, 13, 19 e 26 (sábados)
Horário: 7h às 15h
Local: Em frente ao comércio local, ao lado da quadra de futebol
*Com informações da Emater-DF
*Agência Brasília
História de Brasília
O Globo publica um comentário do “Republicain Lorrain”, de Metz, contra Brasília e termina por perguntar se valeu mesmo a pena empreender a construção colossal de Brasília. (Publicada em 18/02/1962)
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