Diferenças extremas, aos olhos de quem não se deixa enganar pelas aparências e sabe distinguir a realidade de seu oposto, são ilusórias, pois são construídas artificialmente apenas para confundir o observador mais desatento. Na política essa é uma estratégia antiga e igualmente falsa, mas que ainda que é utilizada com relativo sucesso durante as campanhas, dado o grande número de eleitores alienados que se apresentam diante das urnas, como quem embarca numa longa viagem sem saber o destino.
Nada mais parecido, um com o outro, do que esses dois postulantes que agora se apresentam com maiores chances para o pleito de 2022. De tão parecidos, chegam a ser vistos como a cara e a coroa dessa moeda eleitoral. Uma moeda, que pelo visto até aqui, não possui lastro ou valor de face diante de elementos como a ética pública ou o Estado Democrático de Direito e a cidadania.
Trata-se aqui de dois candidatos já testados pela população e que deixaram um rastro imenso de desordem e de fatos mal explicados, além de um passivo enorme traduzido pela expressão herança maldita e tudo o que essa expressão pode conter de nefasto. A prática mostrou que, uma vez instalados no poder, deixaram de lado todo e qualquer plano de governo, optando ambos pela improvisação e pelo voluntarismo, deixando de lado também as promessas feitas aos eleitores, conduzindo seus governos sempre com base na compra de apoio político, por meio do chamado presidencialismo de cooptação. Aliando-se ao que de mais atrasado e fisiológico temos no meio político.
Mas é no tratamento da coisa pública, que as pseudo diferenças entre o candidato da direita e o outro da esquerda mais se estreitam, passando a ser a mesma coisa gosmenta e de mau odor, com a confusão já vista entre o público e o privado e com o uso da máquina do Estado para o atendimento de objetivos pessoais para si para seu clã, tudo isso sem o menor pudor e com o apoio inconfesso de certa parcela da imprensa que também lucra ou com o silêncio ou com apupos, próprios dos que se vendem barato e por trinta moedas.
O que se tem aqui disputa entre uma direita tola versus uma esquerda parva e estulta, onde ambos almejam o poder pelo poder, sem quaisquer outras substâncias do tipo republicanas, para extrair dessa posição o máximo de benefícios materiais possíveis que permitam a continuação do atual status quo, onde a população financia, a duras penas, projetos privados da elite no poder, bancando gastos secretos e exorbitantes, mas sempre carente de prestação de serviços públicos básicos.
A verossimilhança entre os reais objetivos de ambos os candidatos , obviamente escondidos do eleitor que os leva em marcha interesseira rumo ao Palácio do Planalto, pode ser comprovada pela escolha que ambos fazem ao elegerem um inimigo comum e fidagal, na figura do ex-juiz da Lava Jato. O que esses postulantes cínicos enxergam no ex-magistrado é a verdadeira diferença que ele possui em relação à ambos. Nesse ponto se pode falar em extremos estelares, que vai da escuridão à luz.
É a diferença incomensurável que vai da verdade à mentira, do falso ao real. O que esses dois ilusionistas enxergam no ex-juiz é mais do que um concorrente, é a antítese do que são. Por isso o têm como alvo a ser atingido.
A frase que foi pronunciada:
“Em uma democracia nada deve ser secreto”.
Dona Dita no REM do sono
Resumo da ópera
Uma discussão se inicia depois da observação colocada nas mídias sociais. É preciso vacinar todas as pessoas. Por enquanto, quem está com todas as doses em dia ainda pode pegar ou transmitir Covid. Foi muito bem explicado que o lado bom é que os vacinados não irão para UTI. Quem não for vacinado não entra em vários países do mundo. O controle é ferrenho. A pergunta que gerou dúvidas e debate é: “Se os não vacinados estão proibidos de voar, quem está passando a variante misteriosa são os vacinados?”
Aeroporto
Por falar nisso Rodrigo Cruz, do Ministério da Saúde confirmou que a partir da semana que vem será possível a vacinação de passageiros no Aeroporto de Brasília. Um posto de Saúde será disponibilizado ali para os interessados.
Força no ar
Pilotos de empresas comerciais aéreas começam a se mobilizar para evitar a obrigatoriedade de vacinação. Mesmo quem tem restrição médica comprovada para se vacinar é forçado pelos CEOs. A classe não está satisfeita com o tratamento recebido.
História de Brasília
Outra renuncia, na família do dr. Jânio Quadros. Sua filha Tutu, que tinha uma “boutique” na rua Augusta, em S. Paulo, renunciou à vida de comerciante, e voltou às atividades domésticas. Os negócios não foram tão bem como era de se prever. (Publicada em 15/02/1962)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
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