ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Desde 1960
colunadoaricunha@gmail.com;
com Circe Cunha e Mamfil
Em tempos tão conturbados como o atual, quais seriam os novos limites da liberdade? Na falta de uma resposta satisfatória para essa questão, melhor ficar com os fatos e com os fatores que levaram a esse alargamento de espaços, que faz, com que as pessoas hoje, já não reconheçam mais onde terminam seus direitos e começam os direitos dos outros.
Sem dúvida alguma, as mídias sociais cuidaram de aumentar a confusão geral sobre os limites de cada um, misturando espaços públicos e privados num só lugar, difundindo as notícias sem base nos fatos, ajudando assim, a estabelecer um ambiente de constante beligerância, onde o desrespeito passou a ser a regra comum.
Diante dessa nova realidade que vai se estabelecendo, não apenas aqui, mas em todo o mundo, a vida das chamadas pessoas públicas e famosas, sejam elas artistas ou políticos, passou a ser um verdadeiro inferno sobre a terra. No caso dos políticos, essa situação tem se agravado à tal ponto que vai se tornando comum, e até aceito, que eles sejam destratados quando surpreendidos transitando em lugares públicos.
Vejam aqui a contradição: pessoas públicas passam a ser hostilizadas justamente em espaços públicos. Os casos vêm se repetindo e aumentando numa constante que já chegou a restaurantes, aeroportos, ruas, aviões.
Parte desse problema resulta do descrédito provocado pelo comportamento pouco, ou nada ético, de boa parte de nossos políticos e gestores atuais. Ninguém tem escapado da fúria popular. Ministros, deputados, senadores, governadores, cantores e outros rostos conhecidos são caçados e enxovalhados sem piedade em toda a parte. Alguns links com essas agressões estão disponíveis no Blog do Ari Cunha.
No crescendo dessa toada, não será surpresa que, a qualquer momento, possamos assistir à população enraivecida, amarrando e trucidando esses personagens em postes e em praças públicas, da mesma forma que faz quando flagra e põe as mãos em malfeitores e marginais.
O fato mais recente, aconteceu com o governador do DF, Rollemberg, num restaurante da cidade quando comemorava o aniversário de sua esposa. Manifestantes de um estabelecimento ao lado começaram a provocação que acabou em bate boca generalizado.
Obviamente que, em situação como essa, ambas as partes perderam a razão: O governador que se deixou levar pela insatisfação geral, aumentada agora com o desabamento do viaduto do Eixão Sul. Os manifestantes pela falta de educação e pela provocação gratuita que não resultou em nada de prático.
Ao menos o governador, transformado agora em saco de pancada da vez, teve o bom senso de não acionar a força policial para conter os revoltosos, como poderia ter feito sem maiores dificuldades.
Para alguém que buscou no voto a condição de representante da sociedade, só resta nesse caso, se render à nova realidade e enfrentar, com serenidade, os reclames e xingamentos. Pior é se esconder da turba raivosa, se transformando em figura invisível e cercada de seguranças truculentos.
Calma e coragem. A população tem razão em parte. O governador também. Embora ambos errem ao não reconhecer, no calor das discussões, que o diálogo é ainda o único caminho possível a ser seguido.
A frase que não foi pronunciada:
“Quem se trumbica não se comunica!”
Chacrinha brincando com as palavras
Release
O líder do governo, deputado Agaciel Maia, comemorou a chegada à Câmara Legislativa do projeto de lei, de autoria do Executivo, que estabelece o Plano de Carreira dos Servidores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Ele lembrou que, além de não receberem qualquer reajuste nos últimos oito anos, a categoria teve salários reduzidos em virtude “de uma legislação malfeita”.
Novidade
Cláudia Rocha, do Sesi-DF, coordena um programa para atender as novas exigências do Ministério da Educação em relação a base curricular. O Programa de Melhoria do Ensino e Aprendizagem (Programe) tem por objetivo capacitar os professores nos processos pedagógicos. “Com as mudanças, teremos melhores condições de ensino para os nossos estudantes e construiremos uma metodologia em que eles desenvolvam técnicas de estudo e o senso crítico”, explica a coordenadora técnica de Educação, Cláudia Rocha.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
O sr. Valdemar Alcântara, candidato do governador cearense, é presidente de um partido político, médico sanitarista, sem o menor contato com o sistema bancário nacional. (Publicado em 13.10.1961)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
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