VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Como organismo vivo, a ampliar os mecanismos que conduzem e moldam cada indivíduo, a sociedade também parece apresentar suas múltiplas facetas psicológicas, carregando, em seu sentido coletivo, os mesmos traumas e outros problemas que desenham a personalidade de cada um de seus membros.
Talvez, essa característica seja o ingrediente que diferencia as nações, já que resultaria, ela mesma, do amálgama de seus indivíduos. Existem, de fato, uma consciência e uma psicologia coletiva, abordadas tanto por Durkheim (1858-1917) como por Karl Marx (1818-1883). Sob esse ponto de vista, é possível afirmar que, no cerne das grandes questões que parecem inquietar o mundo atual, estariam as mesmas características psicológicas que determinam as fases ou as diversas idades que experimentam cada indivíduo ao longo de sua existência.
Em outras palavras, seria como se a humanidade, nesse limiar do século XXI, estivesse deixando, para trás, o que seria sua fase de adolescência, ingressando, a duras penas e com grande relutância, na idade adulta, onde a realidade parece perder as cores da fantasia, apresentando o mundo como ele é: repleto de desafios e de responsabilidades.
Seria esse despertar para a maturidade mais traumático para as sociedades do que é para o indivíduo? Eis aí uma questão que caberá às atuais gerações decifrar, antes que maiores erupções sociais conduzam o mundo a um estado permanente de convulsões. Depois de deixar o próprio planeta quase exangue, depauperado em seus recursos naturais e em pleno estado de aquecimento global acelerado, os desafios apresentados à humanidade só podem ser, de fato, enfrentados caso ela consiga, definitivamente, adentrar para sua fase adulta, quitando os débitos deixados por séculos de incúria consumista e desenfreada do passado.
Quer queiramos ou não, o século XXI parece empurrar a humanidade para a encruzilhada onde ela terá que, por si própria, decidir que tipo de rumo seguir para garantir a perpetuação de vida sobre o planeta. Não é tarefa pequena, pois irá requerer maturidade muito maior que as gerações anteriores e só poderá ser levada, a bom termo, por pessoas e lideranças sérias e comprometidas com essa que é uma questão global e urgente.
É essa nova cultura, que só pode ser apreendia por via da consciência coletiva, que necessitam as sociedades para resolver esse grande quebra-cabeças que têm pela frente. O problema é que, quando ainda se assiste, por toda a Europa, os entreveros seculares envolvendo cristãos e muçulmanos, questão essa vinda de um passado longínquo de cruzadas, em que professores e fiéis são degolados em plena luz do dia, em nome de crenças religiosas e outros dogmas pueris, a luz vermelha apontando que a humanidade ainda insiste em viver sua infância se acende e, com isso, cresce o temor de que ainda não estamos devidamente preparados para esse século e seus enormes desafios.
A frase que foi pronunciada:
“E quando dois grupos de crentes combaterem entre si, reconciliai-os, então. E se um grupo provocar outro, combatei o provocador, até que se cumpram os desígnios de Allah. Se, porém, se cumprirem (os desígnios), então reconciliai-os equitativamente e sede equânimes, porque Allah aprecia os equânimes.”
Alcorão 49:9
Anatel
Bixby é um sistema incomum encontrado nas últimas gerações de telefones da Samsung. É estranho porque o dono do telefone sempre teve autonomia para escolher ou não pelo funcionamento dos assistentes da marca do aparelho. Mas, atualmente, o Bixby foi recriado sem a opção fácil e acessível de eliminá-lo. Caso a se pensar.
A Hora do Mução
Quem quiser compreender porque é tão fácil enganar o nosso povo com promessas precisa assistir esse programa. Impulsionado por algum conhecido da vítima, que entrega o apelido odiado, ou mesmo brincando com trotes, é possível atestar a inocência e bondade das pessoas por esse país adentro. Rodrigo Vieira Emerenciano conhece essa essência. Mas a usa apenas pelo deleite de ver as pessoas irritadas ou humilhadas.
Ritmo calculado
Mais uma produção acadêmica do professor Bohumil Med. Com a provocação “O ritmo é exato ou não há ritmo”, Bohumil anuncia o lançamento do libvo de 220 páginas com 45 aulas. Veja, no blog do Ari Cunha, como adquiri-lo.
Personagem
Lá estava, em uma farmácia do Paranoá, seu Ataíde Pereira das Neves. De Papai Noel da cidade até cozinheiro do presidente JK. Vindo de Recife, em 1957, o pioneiro é homenageado por todos os lados.
Arte
Galeria no Pátio Brasil expõe trabalhos de artistas da cidade. Os trabalhos foram selecionados por Stella Lopes.
Desde sua inauguração, a PÁTIO GALERIA tem recebido exposições individuais de vários artistas, como as de AKIMI WATANABE, ALESSANDRA FRANÇA, CARLOS WOLFGRAM, DONIZETTI GARCIA, ERNESTO SOUZA, FERNANDO RABUJA, FRANCISCA NZENZE MEIRELES, LOURENÇO DE BEM, MALU PERLINGEIRO, MÁRCIA ROSA, MÁRCIO BORSÓI, MÔNICA CUNHA, PAULO MAURÍCIO, PERPE BRASIL, SALMA S. MANZANO, SANAGÊ CARDOSO, SOCORRO MOTA, SONNIA GUERRA, SOUZA, STELLA LOPES, THÉA SISSON e VLADIMIR CÂNDIDO.
Na PÁTIO GALERIA podem ser encontradas também gravuras de ATHOS
BULCÃO, CARIBÉ e MONICA BARKI, assim como pintura de ANTONIO POTEIRO e escultura de MANUEL ANDRADE.
A galeria trabalha, também, com reproduções em papel e em canvas (Fine Art),
fotografias, múltiplos, gravuras e aquarelas originais.
Os artistas interessados em ocupar os espaços expositivos devem enviar
portfólio e proposta para contato.patiogaleria2019@gmail.com
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Novos padrinhos para as árvores da W-3: J.J. Sabriá, que fez o primeiro jardim particular em sua quadra, Itabrás Utilidades Domésticas, Panair do Brasil e Vicente Ferrer Corrêa Lima. Continue telefonando para 2-2803 e adote uma árvore da W-3, se é que o senhor mora ou trabalha naquela avenida. (Publicado em 17/01/1962)
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