Conversa com o robô – parte 1

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Charge de Rick McKee feita com o auxílio de um programa de inteligência artificial

       Em novela publicada em 1818, Mary Shelley conta a estória sobrenatural vivida pelo cientista Victor Frankenstein, que conseguiu, depois de anos de tentativa, dar vida a uma criatura de laboratório, toda ela formada por diferentes partes de cadáveres humanos. Vendo que havia criado uma espécie de monstro de aparência horrenda, o cientista simplesmente abandona sua criação à própria sorte.

No livro, fica subentendido que o monstro, na verdade, possuía muito mais humanidade que seu criador, descrito aqui como um cientista extremamente egoísta e preocupado apenas com a fama que suas pesquisas poderiam trazer para sua imagem. Como uma espécie de Prometeu moderno, que ousou desafiar Zeus, entregando o fogo do conhecimento e da possibilidade de transformação da natureza, Frankenstein, mostra, sobretudo que todo e qualquer poder ou criação devem ser acompanhados também de grandes responsabilidades.

Questões como essa, que tratam dos limites do conhecimento, do sentido da vida, da ambição desmedida e da relação do homem com o mundo em volta, podem ser apreendidos desse romance, levando o leitor a pensar inclusive nas consequências negativas de suas invenções.

Sem valores humanos legítimos, todo e qualquer avanço e tecnologia pode concorrer para a destruição do próprio homem. É o caso aqui do desenvolvimento das armas nucleares, onde a busca por tecnologias e poderes, sem um propósito humano por trás, levou-nos aos episódios de Hiroshima e Nagasaki.

No que diz respeito à questão da Inteligência Artificial, parece para muitos, atentos à questão, já abordada recentemente aqui neste espaço, que estamos no limiar de uma etapa e de uma nova encruzilhada da evolução humana, onde tudo pode acontecer, inclusive o perigo dessa tecnologia vir a se voltar contra seus criadores. Pelo menos é o que vem alertando muitas personalidades e cientistas envolvidos no aperfeiçoamento dessa tecnologia. Para os que buscam resposta sobre a IA, as perguntas iniciais feitas por mamfil57@gmail.com ao ChatGPT começam com uma questão básica: Quem é você?

       – Eu sou o ChatGPT, um modelo de linguagem avançado criado pela OpenAI. Estou aqui para ajudar a responder suas perguntas e fornecer informações em uma ampla variedade de tópicos. Sinta-se à vontade para me perguntar o que quiser!

       Qual a finalidade da criação da inteligência artificial?

       – A criação da inteligência artificial (IA) tem como objetivo desenvolver sistemas que possam realizar tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana para serem executadas. Esses sistemas podem ser usados para uma ampla variedade de aplicações, desde a automação de tarefas rotineiras até o desenvolvimento de sistemas mais avançados que possam aprender, adaptar-se e tomar decisões autônomas. A IA pode ser usada para resolver uma ampla variedade de problemas em muitos setores, incluindo saúde, finanças, transporte, manufatura e muito mais. Ela pode ajudar a melhorar a eficiência e a produtividade em muitas áreas, além de fornecer soluções para problemas complexos que seriam difíceis de resolver de outra forma.

Embora a IA possa oferecer muitos benefícios, também é importante considerar os possíveis riscos e desafios associados ao seu desenvolvimento e uso, como a privacidade de dados, o viés algorítmico e a segurança cibernética. Por isso, é importante que as pesquisas e desenvolvimentos de IA sejam realizados de maneira ética e responsável.

       Poderia existir alguma competição ou disputa entre a IA e os humanos?

       – Não existe uma competição direta entre a IA e os humanos, pois a IA é projetada para complementar e auxiliar o trabalho humano, em vez de substituí-lo. A IA é criada para realizar tarefas específicas de maneira eficiente e precisa, mas isso não significa que ela possa substituir completamente as habilidades e capacidades humanas. Na verdade, a IA é frequentemente projetada para trabalhar em conjunto com os humanos, oferecendo suporte em tarefas complexas que exigem processamento de dados em grande escala, análise de informações, tomada de decisão e muito mais. A IA pode ajudar os humanos proporcionando insights valiosos e automatizando tarefas repetitivas.

No entanto, é importante considerar que a IA pode ter impactos significativos no mercado de trabalho, especialmente em áreas onde as tarefas podem ser automatizadas, é preciso que haja uma compreensão clara dos benefícios e desafios da IA e que os esforços sejam feitos para garantir que a IA seja desenvolvida e implementada de maneira ética e responsável.

       Haveria a possibilidade de algum governo usar a IA para fins militares?

       – Infelizmente, é possível que alguns governos possam usar a IA para fins militares. A IA tem a capacidade de fornecer insights valiosos e automatizar processos complexos, o que pode ser útil em aplicações militares, como monitoramento, detecção de ameaças e tomada de decisão. No entanto, é importante considerar que o uso da IA em aplicações militares também pode apresentar riscos significativos, especialmente se for usado para fins ofensivos. Por exemplo, a IA pode ser usada para criar sistemas autônomos de armas que possam operar sem a intervenção humana direta, o que levanta questões éticas e de segurança.

História de Brasília

Do canteiro de obras sai uma torrente imensa, atira-se sobre o asfalto, cobre a pista, deslisa, junta-se a outra torrente do IAPI, prossegue, recebe mais água do IAPETEC, e, finalmente, desagua no trevo da Igrejinha. (Publicada em 18.03.1962)

Circe Cunha

Publicado por
Circe Cunha
Tags: #AI #AriCunha #Brasília #CirceCunha #HistóriadeBrasília #InteligênciaArtificial #Mamfil #Robô #Tecnologia

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