Cartaz: Divulgação CNBB
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
jornalistacircecunha@gmail.com
instagram.com/vistolidoeouvido
Como vem ocorrendo desde 1961, quando os padres da Cáritas no Brasil idealizaram a Campanha da Fraternidade, com o objetivo de levantar recursos para financiar a assistência aos mais pobres, este ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) escolheu como tema da campanha “Fraternidade e Ecologia Integral”, seguido do lema bíblico “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31).
De acordo com os organizadores, a campanha de 2025 busca conscientizar e promover a importância da fraternidade e da ecologia integral na construção de um mundo mais justo e sustentável. Além disso, a CNBB espera mobilizar a sociedade na reflexão sobre a crise ambiental e a necessidade de um compromisso coletivo com a sustentabilidade e a justiça social. Para os bispos reunidos nessa entidade, é preciso cuidar da nossa casa comum, promovendo a justiça socioambiental em busca de uma verdadeira conversão ecológica. Na avaliação desses clérigos, é preciso ouvir o “grito dos povos e da Terra”.
No cartaz que anuncia a Campanha da Fraternidade de 2025, aparece um São Francisco, o santo tornado pela Igreja Católica, o padroeiro da ecologia. Na imagem, vê-se o santo de braços abertos, tendo ao fundo recortes de uma favela contrapondo-se a enormes edifícios de moradias, mostrando a profunda desigualdade social e econômica ainda reinante em nosso país. “Novamente, Deus nos chama a vivenciar a Quaresma. Desta vez, porém, com o apelo especial a louvá-lo pela beleza da criação, a fazer um caminho decidido de conversão ecológica e a vivenciar a ecologia integral”, reafirmam os bispos, lembrando que este ano é especial porque são celebrados, além dos 800 anos da composição do Cântico das Criaturas, composto por São Francisco, os 10 anos de publicação da Carta Encíclica Laudato Si, pela Exortação Apostólica Laudate Deum, pelos 10 anos de criação da Rede Eclesial PanAmazônica (Repam) e pela realização da COP30 em Belém (PA).
Os bispos lembram que, desde 1961, a questão da ecologia vem sendo tratada como tema central. É certo que a Campanha da Fraternidade pode ser citada como sendo um dos rebentos advindos da Teologia da Libertação (TL), que, no início dos anos 1960, se irradiou por toda a América Latina e por alguns países pelo mundo. A própria linguagem dessa campanha, ao longo de todos esses anos, muito se assemelha na sua abordagem com a filosofia pregada pela TL.
Isso ocorre porque, talvez, a Igreja Católica ou parte dela nunca tenha se separado totalmente da TL. Apenas por ocasião do papado de João Paulo II (1978-2005), graças à atuação do então cardeal Joseph Ratzinger à frente da Congregação para a Doutrina da fé, a TL se viu encurralada na estreita passagem que separa o que é da Igreja do que é do marxismo. A partir desse julgamento, houve um certo declínio da TL nos anos posteriores, sendo esse rompimento suavizado agora com o papa Francisco, que tem sido mais reconciliador com os temas abordados por essa pregação.
Essa reinterpretação analítica e antropológica da fé cristã, que busca trazer a práxis política marxista para dentro da Igreja, tem sido mais duramente criticada hoje por dar ênfase exclusiva ao pecado institucionalizado, coletivo, desvalorizando o magistério (catecismo), além de incentivar a luta de classe. É por essa e outras razões que tem sido comum ouvir de padres, em suas homilias, críticas tanto à atuação da CNBB quanto em relação à temática anunciada nas campanhas da Fraternidade.
Existe, sim, uma diferença entre o que a Igreja prega e a Teologia da Libertação defende — ou seja, a ideia de que a Igreja, assim como o próprio Estado, deve superar seus atuais modelos estruturais, acabando, por exemplo, com o clericalismo e outros comportamentos distantes da realidade das populações mais pobres. A TL quer, em outras palavras, trazer o céu para a Terra. Para muitos conservadores, esse comportamento favoreceu a debandada dos fiéis para outros credos.
De fato, a Igreja não tem o dom e o poder de mudar as estruturas injustas do mundo secular. Mas pode mudar o coração dos homens, mostrando-lhes o caminho do espírito e da luz. Jesus, ao contrário do que muitos pregam, não era um ideólogo ou líder político. O Evangelho mostra um outro caminho, que não é deste mundo ou de outros mundos desenhados pelo materialismo humano.
A frase que foi pronunciada:
“Com caridade, o pobre é rico; sem caridade, o rico é pobre.”
Santo Agostinho
Toque
Incrível como tanto os setores hospitalar norte e sul, quanto o setor hoteleiro, não têm calçadas suficientes para que o pedestre possa fazer seu trajeto com segurança. Em setores estratégicos como esses, faltou sensibilidade.
Semear
Regina Lopes, que mora na 707 Sul, observa que os pequenos tratores que cortam as gramas da área carregam, na pá, parte de cupinzeiros atingidos pela lâmina. O resultado é que o gramado ao longo das quadras está semeado desses insetos indesejados.
História de Brasília
O meio-fio da Epia está sendo feito com montes de terra na pista sem nenhum aviso. À noite constitui um perigo para o trânsito. (Publicada em 27/4/1962)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
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