VISTO, LIDO E OUVIDO
Criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960
Com Circe Cunha e Mamfil
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Com uma população de mais de 200 milhões de habitantes, na qual 50 milhões vivem na linha de pobreza, ou um quarto da população, cuja renda mensal familiar não ultrapassa os R$ 380,00 mensais, o Brasil tornou-se um caso exótico de Estado onde o governo e a elite dirigente é rica, mas a nação vive, em boa parte, na miséria e, por isso mesmo, dependente dos ineficientes serviços públicos oferecidos.
Não é por outra razão que a elite dirigente do país se confunde com a própria elite econômica, trocando favores de toda a espécie, inclusive as facilidades geradas pelo próprio Estado. O que se tem aqui é apenas parte de uma realidade que não choca só o povo brasileiro, mas boa parte do mundo civilizado. Para manter esse status quo inalterado, desde que o Brasil foi “inventado” pelos navegantes portugueses, todos os poderes do Estado foram chamados para justificar e dar fé à essa estrutura perversa.
Todos, sem exceção, inclusive aqueles que se acreditavam defender os interesses da população, como sindicatos e federações. Mesmo durante a triste experiência, com as forças de esquerda no comando do país, o esquema da aliança entre dirigentes políticos e elite econômica se repetiu à exaustão. Interessante notar que foi justamente nesse período, em que a união entre os que comandavam o Estado e aqueles que sempre gravitaram ao seu redor, que foi produzida uma sequência de escândalos jamais vistos.
Foi em decorrência desses escândalos, que vieram a público no ano de 2005 e que, por suas dimensões avassaladoras, eram impossíveis de serem contidos entre as quatro paredes do governo, que a população começou a perceber que a República, conforme idealizada pela Carta de 88, já havia se transformado num cadáver em avançado estado de putrefação.
A frase que foi pronunciada:
“Alguma punição parece se preparar para um povo que está abusando ingrato da melhor constituição e do melhor rei que alguma nação jamais foi abençoada, concentrada em nada além de luxúria, licenciosidade, poder, lugares, pensões e saques; enquanto o ministério, dividido em sua conselhos, com pouca consideração um pelo outro, preocupados por oposições perpétuas, em constante apreensão de mudanças, com a intenção de assegurar popularidade no caso de perderem o favor, por algum tempo passado tiveram pouco tempo ou inclinação para atender nossos pequenos negócios, cujo afastamento faz com que pareçam ainda menores.”
Benjamin Franklin
Passeio
Faltava o busto de Juscelino Kubistchek no Túnel do Tempo do Senado. Logo a resposta chegou. Estava sendo usado em uma memorável apresentação teatral para os visitantes do Congresso em uma parceria harmoniosa entre Câmara e Senado.
Ideia
De autoria da estudante Isabela de Oliveira Nunes, o trabalho de conclusão do curso de Artes Cênicas, habilitação em Interpretação Teatral, do Departamento de Artes Cênicas do Instituto de Artes da Universidade de Brasília, foi o roteiro utilizado na visita.
Na prática
Sob orientação dos professores Rafael Augusto e Tursi Matsutacke, Isabela defendeu o potencial da relação entre teatro e museu no escopo da cultura e cidadania. Foram duas apresentações teatrais promovidas por iniciativa do Museu do Senado ligado ao SGIDOC, comandado por Dinamar Cristina Pereira Rocha. Os espetáculos bem-humorados foram interativos, educativos e informativos, arrancando elogios do público sobre a qualidade.
É brincadeira
Uma placa avisava aos concurseiros que a prova não seria realizada no certame da Novacap. Dessa vez, a banca Inaz do Pará.
Sangue novo
Quando estava na Câmara Legislativa, o atual senador Reguffe não recebia apoio da administração. Era considerado invisível. Lutou contra as mordomias nos discursos e na prática, a partir de seu gabinete. Leandro Grass, eleito distrital, chega traduzindo o sentimento popular. Ele quer dar mais transparência ao legislativo local e cortar gastos. Vamos acompanhar se o discurso está alinhado com a prática e se a casa o apoiará, em nome da população da capital.
Simples
Nenhum transtorno causaria às obras do Trevo de Triagem Norte se o Eixão ficasse acessível aos motoristas a partir da quadra 16. A reclamação geral é que todo final de semana um trânsito infernal seria perfeitamente evitável se usassem o bom senso.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
O Hospital Distrital, funcionando com um terço da sua capacidade, está atendendo a um número de pessoas quatro vezes superior à sua capacidade total.
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
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