VISTO, LIDO E OUVIDO Criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960 Com Circe Cunha e Mamfil
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Por sua importância e dada a concentração de poderes, quase uma espécie de monarquia, ocupar o cargo de presidente da República em nosso país não é tarefa das mais fáceis. Pelo contrário, trata-se de uma missão que poucos, ao longo de nossa republicana, deram conta do recado por todo o período legal. As características próprias de nossa República, envoltas num chamado presidencialismo de coalizão, no qual a governabilidade só é possível a partir de certos afagos na base de sustentação política do governo, requer de um presidente eleito uma tão larga experiência política, que o ideal seria que a esse cargo só pudessem se candidatar e concorrer indivíduos que anteriormente tivessem sido governadores de grandes metrópoles, bem avaliados pela população.
Com isso, o número de candidatos plenamente capacitados a exercer a presidência seria reduzido, ao mesmo tempo em que melhoraria a qualidade dos postulantes, diminuindo sensivelmente também os riscos de crises cíclicas. Sem expertise nas intrincadas funções requeridas pelo Poder Executivo, as chances de insucesso e de prejuízos para nação são quase certas. Como o ideal é sempre um horizonte distante e inatingível, prosseguimos entre uma crise e outra, aprendendo, como se diz popularmente, “no tranco”.
O instituto da reeleição foi um desses mecanismos pensados justamente para permitir que um governante pudesse, em seu primeiro mandato de quatro anos, apenas aprender a governar e só num segundo período, de mais quatro anos, exercer plenamente e com sabedoria a administração do país.
Uma análise histórica isenta sobre a atuação de nossos chefes do Executivo desde a fundação da República em 1989, demonstra, de forma clara, que foi a flagrante inexperiência, aliada algumas vezes ao voluntarismo e a má-fé, que geraram todas as crises políticas que experimentamos desde Marechal Deodoro da Fonseca. Com exceção dos governos militares, eleitos de forma indireta pela população, somente Juscelino Kubitschek e talvez Fernando Henrique Cardoso lograram iniciar e concluir seus mandatos sem maiores traumas para o país.
Obviamente que não basta experiência administrativa para administrar um país complexo e continental como o Brasil. Além de conhecer o que é uma folha de pagamento ou questões de balanço, com ativos e passivos financeiros, um presidente deve possuir uma enorme vivência e tino político, para enfrentar com firmeza, poderosos grupos de pressão, que a toda hora batem à porta do governo em busca de vantagens de todo o tipo.
Diante de um cenário dessa natureza, não causa surpresa que o governo de Jair Bolsonaro, que agora se inicia, comece, ele também, a experimentar os primeiros sinais de desgaste interno.
A frase que foi pronunciada:
“Escolher o seu tempo é ganhar tempo.”
Francis Bacon, político, filósofo, cientista e ensaísta inglês.
Emoção
Entusiasmada como sempre, Giselle Santoro estava pronta para ensaiar as dançarinas na sala do teatro que leva o nome de seu marido. Mas, quando viu que Eldom Soares, regente do Ad Infinitum, estava com os seus cantores ensaiando o Choro Nº 10 de Villa-Lobos, deixou que a turma continuasse ali. Essa foi a primeira peça que Claudio Santoro regeu no Teatro Nacional, que hoje leva seu nome.
Já é hora
Por falar em Teatro Nacional, é uma tristeza ver que até hoje Brasília não teve um governador sensível às artes como merecia ter. Deixar um espaço desses sem uso é encarecer a reforma e distanciar o dia da reinauguração. Mas, para os artistas, otimistas por natureza, a esperança nunca morre.
SOLidários
Salve a Si é o nome da ONG com um trabalho importante para a cidade. Toda quinta-feira, à noite, no Setor Comercial Sul, dá assistência às pessoas que moram na rua. Além de uma sopa quentinha, são oferecidos cortes de cabelo, local para banho, roupas. O grupo convida corais da cidade a tomar parte da agenda, alegrando essas vidas. Contato com a Janúbia, pelo telefone: (61) 99189-4320.
Poeta inquieto
Pavarotti do Sertão. O Sindilegis lembra que foi Ariano Suassuna quem deu esse apelido a Oliveira das Panelas. A seguir, os detalhes da apresentação, franqueada ao público, que será no dia 21 de fevereiro, a partir das 19 horas, na sede do sindicato, na 610 Sul. A 3ª Noite do Cantador trará outros artistas que farão repentes, recitarão poesias e escritores de cordel darão autógrafos. O soldado por traz dessa missão de paz é Nonato Freitas.
3ª Noite do Cantador
Local: Salão do Sindilegis, 610 sul, bloco C, módulo 70. Asa Sul – L2.
Data: 21 de fevereiro (quinta-feira).
Horário: 19h às 22h
Entrada gratuita. Classificação: 16 anos
Mais informações em: Considerado o Pavarotti dos sertões, pernambucano Oliveira de Panelas é atração da 3ª Noite do Cantador
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Dentre a luta classista, há deslealdade. O que todos deviam fazer, seria lutar pela igualdade de condições, e não procurar retirar de uns, as vitórias que conseguiram em benefício da classe… (Publicado em 10.11.1961)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam) Hoje, com Circe…
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