A poesia que foi pronunciada:

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Em tempos de tanta aflição para o país, a alma precisa de alimento. Nossa colaboração:

Soneto da felicidade*

Odylo Costa Filho

A dor não foi em nós terra caída

que de repente afoga mas depois

cede à força das águas. Deus dispôs

que ela nos encharcasse não dissolvida.

Molhamos nosso pão quotidiano

na vontade de Deus, aceita e clara,

que nos fazia para sempre num.

E de tal forma o próprio ser humano

mudou-se em nós que nada mais separa

o que era dois e hoje é apenas um.

*A poesia foi lida na Biblioteca do Senado pelo senador Sarney, amigo de Odylo. Foi escrita em homenagem ao filho que foi assassinado um por jovem.

Circe Cunha

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Circe Cunha

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