Tirar seu filho de frente das telas pode melhorar o comportamento dele em 7 dias

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O perigo das telas na infância.

Podemos observar como criar filhos se tornou algo complexo, para a maioria das famílias. Essa sensação, que muitas vezes não são só sentidas e sim vividas na prática, tem impactado na formação comportamental dessa geração. Os pais da atualidade foram expostos a uma educação que não se pode ser replicada, apesar de cada geração ter suas características, a atual trouxe um elemento antes jamais experimentado: a tecnologia.

 

E ao mesmo tempo que esse recurso vem para elevar nossas conexões e conhecimentos, ele carrega o perigo da desinformação, do excesso, do distanciamento e do estresse. Sim, esse estresse que muitas vezes não é possível de ser notado, no primeiro momento, tem crescido cada vez mais.

 

Esse ‘’fenômeno’’ vem do fato dos pais não terem controle do tempo que consomem essa ferramenta, já que ela é usada como trabalho, lazer, pesquisa, contato e interação. E ai encontramos uma nova questão, como controlar o incontrolável? Acontece que as crianças absorvem e manifestam, esse ‘’estresse’’ de uma forma diferente. A manifestação delas é sentida no sono desregulado, na agitação, na agressividade, na impaciência, na falta de habilidade de lidar com a frustação e o mais perigoso de todos, a falta de criatividade e paciência de brincar, podemos dizer que de forma ‘’analógica’’.  O digital permite que ela viva o prazer de consumir algo, sem dar algo em troca, sem lhe tirar energia, sem lhe exigir esforço.

 

Essa questão quando observada com calma ultrapassa as paredes da casa e chegam nas escolas. Quando a professora observa que a criança não tem paciência para escrever no caderno, quando não quer brincar de jogar pedrinha ou pular amarelinha e as vezes uma simples pintura na aula de artes se torna um desafio. E para ampliar nossa reflexão, observamos que as instituições de forma geral adotam em seus currículos uma forte tendência de expor cada vez mais os alunos, nesse universo. Os impactos disso e os benefícios ou malefícios dessa escolha, de fato, só poderão ser concluídos no futuro. Por hora a única certeza que temos é que o equilíbrio é o caminho.

 

Porém, após atender muitas famílias e perceber a dificuldade que a maioria tem em encontrar esse caminho do meio, considerando que as crianças seguem cada vez mais expostas, tendo, inclusive na sua rotina diária o tempo que pode consumir as telas, eu proponho um desafio a vocês. Tire o acesso do seu filho, por 7 dias, de todas as telas, de qualquer estímulo visual que venha através da tecnologia. O resultado você descobrirá vivendo e te surpreenderá, com uma criança mais participativa, menos agitada, sem estresse, com uma criativa viva, disposição e até um sono mais tranquilo. Parece mágica, mas não é. Assim como já notei nos diversos feedbacks de famílias que já orientei, a ausência das telas transforma a criança, a deixando em uma versão muito melhor dela mesmo.

 

Lembrem-se que a tecnologia é bom, é o futuro, é uma tendência. Mas ela não substitui a principal função do ser humano, que é se relacionar. Para uma pessoa em formação, isso será determinante, e o que de fato a diferenciará no futuro.

 

 

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