Criado em 2014, o INMA incorporou o Museu de Biologia Prof. Mello Leitão, um dos locais mais visitados do Espírito Santo, e ampliou sua atuação, dedicando-se à pesquisa e à produção de conhecimento científico sobre a Mata Atlântica.
Nesta sexta-feira, dia 5 de fevereiro, o Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) completa sete anos de criação. Vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o INMA fica em Santa Teresa, Espírito Santo, numa das regiões de maior biodiversidade do país.
Embora seja uma instituição jovem, o INMA tem sólidas raízes no Espírito Santo: incorporou o Museu de Biologia Prof. Mello Leitão, um dos locais mais visitados do estado. Com a mudança, o Museu manteve suas atividades, mas passou a integrar uma instituição de pesquisa científica dedicada ao estudo e conservação de acervos biológicos e históricos relacionados à Mata Atlântica.
Nesses sete anos, o INMA realizou pesquisas com repercussão nacional e internacional, produzindo vasto conhecimento sobre a biodiversidade da Mata Atlântica e atraindo atenção mundial para a importância deste bioma.
Mata Atlântica
Para celebrar seu aniversário de fundação, amanhã, às 18h, no canal do INMA no YouTube, haverá a live Mata Atlântica: diversidade, ameaças e oportunidades. O bate-papo tem a participação do diretor do INMA, Sergio Lucena, e dos pesquisadores Carlos Eduardo Grelle (UFRJ), Marcia Marques (UFPR) e Marinez Siqueira (Jardim Botânico do Rio de Janeiro).
Além do Museu de Biologia Prof. Mello Leitão, o INMA gerencia as estações biológicas Santa Lúcia e São Lourenço, regiões com rica biodiversidade voltadas à pesquisa e à educação.
O INMA atua nas áreas de biologia, veterinária, arquivologia e história. O Instituto estuda as espécies de fauna e flora encontradas na Mata Atlântica e suas coleções são usadas por pesquisadores do mundo inteiro.
Nessas coleções existem exemplares bastante especiais: a “cecilia”, também conhecida como cobra-cega — Luetkenotyphlus fredi — foi encontrada no Espírito Santo e não existe em nenhuma outra parte do mundo; e a arara-vermelha — Ara chloropterus –, exemplar que comprova que essa espécie já existiu no estado, embora, hoje, não seja mais encontrada naturalmente na Mata Atlântica. O herbário do INMA abriga uma coleção botânica com cerca de 54 mil plantas, sendo que 2% são de novas descobertas.
O INMA abriga diversos animais em sua sede, boa parte entregue por autoridades ambientais, resultado de apreensões. Papagaios, araras, tucanos, jabutis, serpentes que são um dos grandes atrativos ao público. Para acomodar melhor os bichinhos que vivem no Parque e possibilitar aos visitantes mais informações sobre eles, o INMA está em processo de regularização para ter um Jardim Zoológico.
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Serviço
- Mata Atlântica: diversidade, ameaças e oportunidades
- Live comemorativa aos sete anos de criação do INMA
- Dia 5 de fevereiro, às 18h
- YouTube: Instituto Nacional da Mata Atlântica – INMA