O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), lançou, nesta terça-feira (8/9), o aprimoramento do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais, o Sinaflor+. O sistema traz um maior controle no manejo da madeira, rastreando desde à origem e fortalecendo o combate ao desmatamento ilegal.
No sistema anterior, a vinculação entre madeira extraída e árvore original era feita por amostragem aleatória. No Sinaflor+, as árvores destinadas ao corte seletivo são 100% identificadas por geolocalização, e cada produto florestal pode ser rastreado até o ponto exato de onde foi originalmente extraído.
Além de prevenir fraudes, o Sinaflor+ dá mais segurança para quem trabalha de maneira regular no setor madeireiro. Com assinatura eletrônica e QR code no novo modelo de autorização, a fiscalização ganha transparência e ainda mais rigor. O Sinaflor+ conta ainda com um painel de controle integrado para o usuário, com ferramentas que vão de histórico a busca inteligente, facilitando o gerenciamento de autorizações e pendências por parte do empreendedor.
Segundo o diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do Ibama, João Pessoa Riograndense Moreira Júnior, o sistema permite maior rapidez, alterando o banco de dados e gerando novas funcionalidades. “A grande vantagem reduzimos os créditos pobres para dentro do sistema do Ibama”, disse.
Outra ferramenta importante é o Business Intelligence (BI), que, segundo Moreira Júnior, permite uma série de cruzamento de dados, como a exportação. “Podemos verificar por onde sai o produto. Isso direciona o trabalho de fiscalização, o torna muito mais eficiente porque indica os locais de maior trânsito de madeira”, explicou.
Nós chegamos ao Sinaflor +, sistema ele começou a ser pensado dentro do Ibama em junho de 2019, um ano depois temos a ferramenta disponibilizada para os estaros, dia 24 de agosto capacitamos os técnicos dos estados. Grandes inovações, ele efetiva o controle da cadeia de custódia, por meio da cadeia de rastreabilidade, criada na origem.
Em fase inicial, o sistema foi testado desde 24 de agosto por mais de 500 usuários capacitados, entre membros de órgãos ambientais, responsáveis técnicos vinculados aos representantes setoriais e analistas do próprio Ibama. No período, foram emitidas mais de 100 autorizações no novo sistema. O sistema foi custeado com recursos próprios do Ibama, segundo Moreira Júnior.
Ele explicou que uma comissão do Japão já conheceu o novo sistema e o reconheceu como muito parecido a um sisteme de lixo daquele país. O Sinaflor+ já foi apresentado também à União Europeia, em Washington (EUA) e países da América, como Peru, Guatemala e outros.
“O Sinaflor+ é uma atualização do antigo Sinaflor. O maior controle do sistema era esperado desde o Código Florestal de 2012 e foi elaborado em apenas um ano e dois meses” ressaltou Eduardo Fortunato Bim, presidente do Ibama.
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