Uma campanha mundial chamada “Defund Bolsonaro”, que sugere o corte de financiamento ao presidente do Brasil, lançada nesta semana, alerta para destruição da Amazônia. A ideia é conscientizar empresas, investidores, consumidores e líderes globais para que se afastem do governo brasileiro, que seria o principal responsável pela devastação da maior floresta tropical do mundo.
A principal peça da campanha é um vídeo (abaixo), divulgado por várias entidades de defesa do meio ambiente, no qual lugares em diversas partes do mundo aparecem pegando fogo e repletos de fumaça. Além disso, jovens estão arrecadando fundos para combater os incêndios.
As ações expõem a debilidade do enfrentamento da devastação ambiental pelo governo brasileiro. Em entrevista à Band News, o ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, reagiu às campanhas. “Vejo isso com muita tristeza. É injusto e completamente sem fundamento. Querem qualificar o governo brasileiro de genocida, falando em destruição da Amazônia”, rebateu.
O general disse que “tudo na Amazônia é muito caro”. “Tudo é muito distante. Há um esforço hercúleo das Forças Armadas para evitar que a pandemia chegue de forma brutal nas comunidades indígenas”, defendeu.
Segundo Heleno, a campanha traz “prejuízos enormes” para Brasil, sobretudo no acordo entre Mercosul e União Europeia. “As providências que estão sendo tomadas, custando muito caro ao governo, estão colocando gente preparada para cuidar do problema. Isso não está sendo reconhecido”, criticou.
A campanha, entre outras coisas, defende o boicote aos produtos brasileiros, alegou o general. “Essa interferência estrangeira na Amazônia brasileira é inaceitável, porque o Brasil nunca interveio em países estrangeiros para dizer qual é sua opinião sobre os problemas dessas nações. A Amazônia brasileira pertence ao Brasil. Temos conhecimento do problema e da dificuldade do enfrentamento. Não precisamos de estrangeiros que nunca colocaram o pé na Amazônia. Agradecemos o interesse, mas as opiniões são perfeitamente dispensáveis”, vaticinou o general Heleno.
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