Considerada a melhor jogadora de futebol de todos os tempos, Marta Vieira da Silva é uma inspiração global. Foi eleita seis vezes melhor jogadora do mundo pela FIFA e conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008. Também se tornou a maior artilheira da história das Copas do Mundo no ano passado.
Neste sábado de carnaval, sua história de empoderamento será homenageada no samba-enredo da escola Inocentes de Belford Roxo. A jogadora brasileira é defensora dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e embaixadora da ONU Mulheres para mulheres e meninas no esporte, reconhecida por seu compromisso ao longo da vida de desafiar estereótipos, superar barreiras e inspirar outras pessoas a fazerem o mesmo.
Ao levar os ODS para o carnaval, Marta fará meninas e meninos de todo o Brasil celebrarem a força feminina para derrotar preconceitos e ocupar espaços. Na Década de Ação para o alcance dos objetivos globais até 2030, é crucial que os ODS sejam divulgados de todas as maneiras possíveis.
Marta desfilará em um carro alegórico no formato de uma chuteira dourada, com um emblema gigante da ONU simbolizando o reconhecimento de sua jornada. Ela afirma que deseja continuar contando sua história como uma forma de inspirar outras meninas a persistirem e alcançarem seus sonhos. “Eu não quero ser uma exceção”, diz.
O sonho de Marta já se tornou realidade por meio das meninas que participam do programa Uma vitória leva à outra, iniciativa da ONU Mulheres e do Comitê Olímpico Internacional (COI). O projeto dá a adolescentes e jovens mulheres a oportunidade de praticar esportes e obter habilidades educacionais para a vida. Até o fim de 2020, cerca de 1,7 mil meninas participarão do programa, que começou em 2016 como um legado dos Jogos Olímpicos do Rio.
Dezesseis delas participarão do desfile, representando a esperança de um futuro igualitário, uma nova Geração da Igualdade, em referência ao movimento da ONU Mulheres em comemoração ao 25º aniversário da Plataforma de Ação de Pequim — a agenda mais visionária para os direitos humanos de mulheres e meninas. Kathely, de 19 anos, Rebeca, de 14, e Hingride, de 20, estão contando os minutos para o grande dia.
“Marta nasceu em uma família muito pobre e teve que enfrentar muitos desafios, assim como nós. É muito poderoso ver o que ela alcançou”, diz Kathely. Para Rebeca, a jogadora é um exemplo. “Ela é a melhor jogadora e, ainda assim, ganha muito menos do que muitos jogadores do sexo masculino. Isso não deveria ser normal. Mesmo emprego, mesmo salário”, defende.
Hingride afirma que ver a história de Marta contada no carnaval significa muito para as mulheres. “Sentimos na pele as desigualdades de gênero”, afirma. No entanto, ela sustenta: “Não quero que as pessoas, principalmente os homens, apenas falem sobre isso. Eu quero ação e quero mudança”.
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