Mais de 90 mil moradores de áreas rurais no estado do Ceará vão se beneficiar de um novo programa aprovado pela diretoria executiva do Banco Mundial. O projeto, chamado Desenvolvimento Rural Sustentável e Competitividade do Ceará, no valor de US$ 100 milhões, financiará investimentos para ajudar os agricultores locais a ampliarem seu acesso aos mercados e adotarem abordagens resilientes ao clima. A iniciativa também vai aumentar o acesso a serviços de água e saneamento.
Embora represente apenas 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará, a agricultura é a principal atividade econômica nas áreas rurais, principalmente para os pequenos produtores, e gera 21% dos empregos. Além disso, está diretamente relacionada à segurança alimentar e nutricional. Nos últimos seis anos, a produção agrícola (milho, feijão e arroz) e de animais (bovinos, suínos e aves) sofreu com os efeitos negativos de uma seca persistente, que reduziu a renda dos agricultores.
Com 91% de seu território em regiões semiáridas, o Ceará é um dos estados mais secos do Brasil e enfrenta condições climáticas severas. Com frequência, estiagens prolongadas, desertificação e, às vezes, até inundações têm causado desastres, com fortes impactos sobre a agricultura e a produção de alimentos.
“Este projeto ajudará a construir uma economia rural mais próspera, inclusiva e resiliente ao clima, melhorando as condições de desenvolvimento humano para a população rural do Ceará”, disse Paloma Anos Casero, diretora do Banco Mundial para o Brasil.
O projeto vai promover o crescimento socialmente inclusivo e o desenvolvimento sustentável de várias formas: aumentar a produção, aprimorando a tecnologia agrícola; elevar o valor bruto das vendas realizadas pelos membros das organizações apoiadas pelo projeto; melhorar o acesso dos produtores rurais ao mercado e a fontes de água tratada e serviços de saneamento; e fortalecer a capacidade institucional e de coordenação dos principais órgãos setoriais envolvidos na implementação dos programas e políticas de desenvolvimento do Ceará.
O empréstimo de investimento específico, no valor de US$ 100 milhões, conta com uma contribuição de contrapartida de US$ 53,53 milhões, prazo de vencimento de 25 anos e período de carência de cinco anos.
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