O Brasil tem 12% da água doce do Planeta, mas 67% dos recursos hídricos do país são destinados à irrigação, alerta o ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, durante o Seminário Segurança Hídrica, promovido pelo Correio com apoio da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa).
Segundo o ministro, apenas 9% da água é para consumo humano, 9,5% para indústria e 11% para consumo animal. “Hoje, o risco econômico de uma falta de água é de R$ 228,4 bilhões, mas, se nada for feito, chegará a R$ 518,1 bilhões em 2035”, alertou. O ministro assinalou, ainda, que o Brasil produz uma alta carga de lançamento de esgotos domésticos e industriais. “Deveríamos cuidar melhor dos esgotos e do manejo dos resíduos sólidos”, disse.
“A água é um recurso natural limitado dotado de valor econômico e na sua escassez tem prioridade uso humano e animal. A lei prevê gestão descentralizada e participativa”, lembrou. Segundo o ministro, 12% da água doce do planeta está no Brasil, que se configura numa riqueza mundial. “Infelizmente a água não está nas regiões onde temos mais gente”, destacou.
Conforme Canuto, atualmente 60,9 milhões de brasileiros têm problemas com restrição de água. Em 2035, 73,7 milhões de brasileiros terão oferta reduzida. Para melhorar a segurança hídrica do país, o MDR está promovendo 166 intervenções.
Do total, nove ainda precisam de análise, 62 necessitam de ajustes, mas 95 estão no ponto. “Desses, 50 estão em execução, 22 com projeto básico, oito em projeto executivo e 15 em anteprojeto”, enumerou. O valor total é de R$ 26,9 bilhões nas obras, sendo R$ 15,7 bilhões no Nordeste. “Essas infraestruturas vão mudar radicalmente a segurança hídrica do país”, acrescentou.
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