POR MARINA TORRES
A quantidade de água perdida anualmente no Brasil chega a 38,3% do total distribuído, de acordo com um estudo da Trata Brasil. No Distrito Federal, as perdas totalizaram 34,5% em 2018.
Apesar de o número estar abaixo da média nacional, a situação do DF ainda está acima dos índices considerados razoáveis, explica Jorge Werneck, diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa). Ele estará presente no seminário que o Correio Braziliense vai realizar no dia 13 de junho, para discutir a segurança hídrica e o desperdício de água.
Desses 34,5% de perdas, 23,5% se dão por vazamentos, 6% por erros de medição e 5% por usos não autorizados, os chamados gatos. “Um valor considerado bom de perda é de cerca de 20%, mas existe toda uma questão econômica em torno disso. Para se reduzir abaixo de 20%, o custo fica muito elevado. No Brasil, de uma forma geral, se a gente conseguisse aproximar de 20% a 25%, seriam valores muito bons,” diz.
Werneck afirma que o seminário será uma boa oportunidade para debater o momento que o Distrito Federal está passando. “Estamos começando o período da seca, que é um momento de sensibilização da sociedade como um todo. Esperamos que todos utilizem a água de forma racional, apesar de os reservatórios estarem cheios, a situação não é 100% tranquila”, afirma.
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) informa, em nota, que, atualmente, está trabalhando em formas de redução da perda de água por meio da setorização da rede de distribuição, pela substituição de redes antigas/inadequadas, controle de vazamentos e implantação de macromedidores de vazão.
Sobre os usos não autorizados, a companhia informou também estar trabalhando para a redução. “No ano de 2018, a Caesb retirou 2,5 mil intervenções indevidas, que correspondem a cerca de 4,5 mil imóveis que faziam uso de ligações clandestinas”, comunica.
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