“Não ficamos nervosos quando um país tem problemas”, diz Ulrich Spiesshofer, presidente global da ABB

Publicado em Economia

ANTONIO TEMÓTEO

 

A recuperação da economia brasileira trará oportunidades de investimentos em infraestrutura e no desenvolvimento industrial, avalia o presidente global da ABB, Ulrich Spiesshofer. A empresa, que comemora 105 anos de presença no país, oferece aos clientes tecnologia de eletrificação, robótica, automação industrial e redes elétricas. Na opinião de Spiesshofer, os próximos 10 anos trarão diversas oportunidades de negócios.

Para o executivo, a crise política e econômica não são motivo para fechamento de fábricas ou de nervosismo. A ABB espera adicionar US$ 20 bilhões  em sua receita anual com a oferta de soluções digitais e uma fatia de até 10% deve ter origem em negócios fechados com clientes que operam no Brasil. A estimativa da companhia é que isso ocorra em até cinco anos.

 

A empresa aposta no monitoramento remoto máquinas e equipamentos industriais para que os clientes ganhem mais eficiência e produtividade. Na prática, querem reduzir despesas dos clientes com as soluções e diminuir a o número de paralisações não programadas do parque industrial. A empresa aposta que companhias do agronegócio, do setor de mineração, e óleo e gás devem demandar os serviços  no Brasil. “Não ficamos nervosos quando um país tem um problema. Não fechamos fábricas”, diz Spiesshofer.