Governo petista estimulou endividamento de servidor para alimentar quadrilha liderada por Paulo Bernardo

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Não foi por acaso que Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento de Lula e das Comunicações na gestão de Dilma Rousseff, estimulou o endividamento de servidores públicos, facilitando as regras para a tomada de empréstimos com desconto em folha. Dados do Banco Central mostram o potencial desse mercado.

 

Apesar de a demanda por crédito no país estar em queda há mais de um ano nas principais modalidades, no consignado para servidores o quadro é completamente diferente. A demanda por financiamentos com desconto em folha continua crescendo como se não houvesse crise. Nos 12 meses terminados em abril, o saldo avança 6,1%. Quanto mais o funcionalismo se endividava, mais a quadrilha liderada por Bernardo ganhava.

 

A dívida total dos servidores com consignado até abril, o último dado disponibilizado pelo BC, soma R$ 170,3 bilhões. É quase 10 vezes mais do que o saldo do consignado de todos os trabalhadores da iniciativa privada, de R$ 18,4 bilhões.

 

A Polícia Federal estima que a quadrilha que fraudou consignados de servidores tenha embolsado R$ 100 milhões, sendo que R$ 7 milhões teriam sido repassados a Paulo Bernardo, que foi preso dentro da Operação Custo Brasil, um desdobramento da Operação Lava-Jato.

 

Brasília, 11h10min