O governo decidiu acelerar a digitalização dos serviços prestados à população. A meta é economizar R$ 38 bilhões até o fim de 2025 por meio da eliminação de papel e da burocracia, de diminuição na locação de estruturas e manutenção dessa logística, de contenção na contratação de pessoal para atendimento presencial e com a redução de perdas com erros e fraudes.
Desde a declaração da pandemia do novo coronavírus, em março, foram criados 130 serviços digitais, totalizando, agora, 700. O acesso ao portal de serviços aumentou muito depois da criação do auxílio emergencial de R$ 600 pago a pessoas que perderam renda neste momento. Não por acaso, os serviços mais acessados do gov.br são: inscrever-se no Cadastro Único para programas sociais do governo federal, solicitar auxílio emergencial e requisitar o seguro-desemprego.
“A nossa estratégia é colocar o governo na palma da mão de todo o brasileiro. Estamos dedicados a essa transformação digital e que os serviços públicos estejam 24 horas por dia, sete dias por semana, disponíveis em todos os dispositivos, em todas as plataformas, todos os assistentes, todos os aplicativos de mensagem e no portal gov.br“, diz o secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Luis Felipe Monteiro. “Ou seja, onde o cidadão estiver, têm de estar os serviços públicos”, emenda.
Com os serviços digitalizados, a economia anual para o governo, em quase um ano e meio, alcançou R$ 2,2 bilhões, dos quais R$ 1,4 bilhão para a população, que deixou de gastar com deslocamentos, pagamento de despachantes para contornar a burocracia.
A Secretaria de Governo Digital contabiliza que os usuários já estão poupando 148 milhões de horas de burocracia por ano com os serviços on-line. É o equivalente a um dia inteiro de trabalho da população economicamente ativa da Grande São Paulo.
Brasília, 15h19min