SIMONE KAFRUNI
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou reajuste médio de 6,50% nas tarifas de eletricidade da Companhia Energética de Brasília (CEB), mas a empresa não poderá repassar o aumento para as contas de luz a seus clientes porque está devendo R$ 150 milhões dentro do sistema elétrico.
A Aneel reconhece que a CEB tem direito a fazer a correção das contas de luz, mas, antes, precisa regularizar sua situação. Sem a quitação dos débitos de R$ 150 milhões, não há como repassar o custo maior aos consumidores. É o que determina a legislação. O aumento passaria a valer a partir de 22 de outubro.
Pelos cálculos da Aneel, o reajuste médio aprovado para os consumidores residenciais foi de 6,15%, e para os industriais, de 7,31%. Assim, a média fica em 6,50%. A CEB, informa a agência reguladora, atende 1,1 milhão de unidades consumidoras em todo o Distrito Federal.
Procurada, a CEB afirmou que “todas as dívidas com o setor elétrico já foram quitadas, restando apenas as formalizações burocráticas para baixa dos pagamentos realizados”.
Se o aumento de fato ocorrer em 22 de outubro vai se somar à revisão extraordinária já concedida pela Aneel. Em 22 de junho, a concessionária majorou as tarifas em 8,81%.
Brasília, 11h15min