Cine Cultura

Publicado em Deixe um comentárioCrônicas

Severino Francisco Ao ver o anúncio de mais um Festival de Brasília do Cinema Brasileiro me lembrei de uma história. Porque me parece que o que confere alma a um território urbano é a cultura. Estávamos no fim do regime militar na virada final dos anos 1970, sob os ventos da redemocratização do país. A notícia de que o Cine […]

Tolices neutras

Publicado em Deixe um comentárioCrônicas

Severino Francisco Felizmente, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de que instituiu a a política da linguagem simples e, por meio de emenda da oposição, estabeleceu a proibição da linguagem neutra nas comunicações entre órgãos e entidades da administração pública. Sim, são os tais “todes”, “amigues”, “querides” e “nervose”, as chamadas flexões de gênero. Eu considero a medida extremamente sensata. […]

O esplendor dos flamboyants

Publicado em Deixe um comentárioCrônicas

Severino Francisco Enquanto o mundo explode, vou aproveitando a beleza que a cidade oferece de graça. Basta abrir os olhos para apreciar. Uma amiga moradora do Lago Sul disse que o melhor do bairro eram os jardins. Há uma disputa silenciosa sobre qual é o mais belo. Embora não seja residente daquele território, sou passante e me beneficio todos os […]

A vez dos cambuís

Publicado em Deixe um comentárioCrônicas

Severino Francisco Um leitor consignou, sutilmente e gentilmente, que eu ainda não havia falado do esplendor dos cambuís, que tingem de amarelo e verde os espaços abertos, as superquadras e as vias da cidade. Ele abriu o jornal de domingo passado com a certeza inapelável de que eu daria notícia da floração, mas o seu vaticínio não se confirmou. Gostaria […]

Não vi e adorei

Publicado em Deixe um comentárioCrônicas

Severino Francisco Esse eu não vi e adorei. Claro, estou falando do show de Paul McCartney para a plateia de agraciados pelos deuses no Clube do Choro. Não quero me jactar, ou melhor, não quero me jactar muito, mas a verdade é que tive o privilégio de assistir a shows memoráveis no Clube do Choro de Hermeto Paschoal, João Donato, […]

Um gesto delicado

Publicado em Deixe um comentárioCrônicas

Severino Francisco Com os olhos de rasgo felino, o corpo esculpido em curvas clássicas e o ar aristocrático, Clarice Lispector era uma deusa em carne e osso, que costumava entortar o pescoço dos homens por onde passava, no ápice da beleza. Existem inúmeros depoimentos sobre a vidasão do seu esplendor feminino. E, mais do que isso, ha´uma galeria de fotos […]

O ataque ao STF

Publicado em Deixe um comentárioCrônicas

Severino Francisco No Amazonas, de rios antes caudalosos, sobe uma nuvem de fumaça, em meio a uma paisagem desértica de areia. No Rio Grande do Sul, tempestades assolam e atingem 179 cidades e deixam desabrigadas 29 mil pessoas. Os prejuízos para o agronegócio foram de 2 bilhões. As temperaturas batem recordes sucessivos de calor nas principais cidades do país. Apesar […]

Pomar urbano

Publicado em Deixe um comentárioCrônicas

Severino Francisco Quando visitou o Plano Piloto no fim da década de 1970, Clarice Lispector escreveu que as árvores eram mirradinhas, pareciam de plástico. Eu gostaria que ela circulasse agora pela cidade para ver como a cidade-parque projetada por Lucio Costa floresceu e criou um verdadeiro calendário floral, que provoca enlevos e ameniza o calor das mudanças climáticas. Mas, na […]

A utopia das árvores

Publicado em Deixe um comentárioCrônicas

Severino Francisco Ante o impacto dos eventos extremos no Brasil e no mundo, provocados pelas mudanças climáticas, fico à procura de uma reação à altura do drama no qual estamos mergulhados. Pois bem, estava perdido nessas divagações quando me deparei com uma notícia alentadora na BBC. No último dia 14, o Quênia decretou feriado nacional para estimular o plantio de […]

Almanário de Pelotas

Publicado em Deixe um comentárioCrônicas

Severino Francisco A comunidade de Pelotas em Brasília é pequena, mas, em compensação, é muito invocada. Neste ano, eles lançaram o Almanário de Pelotas – Palavras, pessoas, lugares e histórias, organizado por Ayton Centeno. Almário é uma mixagem espúria de almanaque com dicionário. A obra foi escrita a 28 mãos com a colaboração de gaúchos espalhados por várias cidades do […]