PSL cobra de Flávio Bolsonaro ressarcimento de recursos com pagamento de advogado

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Sobre a contratação de escritório de advocacia para o diretório estadual do partido no RJ, então presidido pelo senador Flávio Bolsonaro, o vice-presidente nacional do partido, deputado Junior Bozzella, emite nota e defende que partido cobre ressarcimento de valores pagos

Na nota, Bozella esclarece que o senador Flavio Bolsonaro utilizou, para fins particulares, a contratação regular de serviços jurídicos para o diretório estadual que presidia, e que tinha como atribuição acompanhar de perto a execução dos serviços. “É torpe a tentativa da defesa de Flávio Bolsonaro de redirecionar as acusações ao seu cliente, por uso ilegal de recursos públicos, para o diretório nacional do partido, que só efetuou a contratação porque o diretório estadual do RJ não se encontrava apto a receber recursos para faze-lo diretamente”, destaca.

Veja a nota:

“A respeito da contratação do escritório Granado Advogados Associados, o PSL concedeu ao então presidente do diretório do RJ, senador Flávio Bolsonaro, a prerrogativa da seleção e fiscalização dos prestadores de serviços para atuar na regularização dos diretórios municipais no estado, assim como ocorre com todos os demais diretórios estaduais.

Neste caso, segundo reportagem da Folha de São Paulo desta terça, 19/5, o senador Flavio Bolsonaro utilizou, para fins particulares, a contratação regular de serviços jurídicos para o diretório estadual que presidia, e que tinha como atribuição acompanhar de perto a execução dos serviços. É torpe a tentativa da defesa de Flávio Bolsonaro de redirecionar as acusações ao seu cliente, por uso ilegal de recursos públicos, para o diretório nacional do partido, que só efetuou a contratação porque o diretório estadual do RJ não se encontrava apto a receber recursos para faze-lo diretamente.

Fato é que, durante o período de gestão de Flávio Bolsonaro e de atuação do escritório de advocacia por ele selecionado, apenas 5 dos 87 diretórios no RJ se encontravam regulares, motivo pelo qual o contrato foi rescindido pelo partido. O senador deve agora dar as explicações sobre a utilização do fornecedor para outros fins, que não os quais foi contratado.

Em São Paulo, por exemplo, quando o diretório era presidido pelo deputado Eduardo Bolsonaro, foi contratada a advogada Karina Kufa. Dos 491 municípios em que está presente em SP, o PSL tem hoje 461 diretórios regularizados, sendo 393 após a saída de Eduardo Bolsonaro e outros 68 antes de sua chegada. Nenhum diretório municipal foi regularizado durante sua gestão e a atuação da advogada Karina Kufa, que hoje trabalha para o Aliança pelo Brasil, e a quem o partido cobra na justiça o ressarcimento dos valores pagos, por desvio de finalidade. O mesmo deve ocorrer com a Granado em relação ao Rio de Janeiro.

Deputado federal Junior Bozzella, vice-presidente nacional do PSL.”

Como a saída de Bolsonaro do PSL pode impactar o mercado financeiro

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“A troca de partido pode trazer ainda mais instabilidade para o país”, dizem analistas

Jair Bolsonaro, presidente da República, anunciou que deixará o PSL (Partido Social Liberal), partido pelo qual foi eleito em 2018. Segundo declaração, o objetivo da saída seria criar um partido novo, o Aliança pelo Brasil. O movimento político preocupa os mercados pela possibilidade de perda de apoio ao presidente, dificuldade de tramitação de importantes reformas na Câmara. Especialistas entendem que a criação de um novo partido seria um gasto de energia desnecessário. Para Daniela Casabona, sócia-diretora da FB Wealth, a medida preocupa e contribui para a insegurança dos investidores. “A troca de partido pode trazer ainda mais instabilidade ao país, causada por falta de alianças e consenso político. Além disso, pode prejudicar a aprovação das reformas”, diz.

Jefferson Laatus, estrategista-chefe do Grupo Laatus, não vê a saída de Bolsonaro do PSL como determinante nos mercados. “A saída de Jair Bolsonaro do PSL não causa ‘preço’ diretamente. Para os projetos econômicos não há preocupação, pois a base do governo não parece ter sido muito afetada”, comenta. Segundo Laatus, a atenção dos agentes financeiros continua no cenário externo. “As movimentações do mercado estão muito mais voltadas para preocupações externas, principalmente América Latina e também com a questão dos EUA e China”, completa.

André Alírio, economista da Nova Futura Investimentos, acredita que o clima de instabilidade da América Latina tem contaminado os mercados da região. “A crise na América Latina tem provocado preocupação nos mercados, o que tem gerado um contágio em outros países com o Brasil. O caso da Bolívia e os protestos do Chile, por exemplo, afetaram os mercados no começo da semana”, afirma. Segundo Alírio, há uma certa apreensão quanto aos desdobramentos da manobra política de Bolsonaro. “A saída do Bolsonaro do PSL é um fator preocupante, pois é uma linha muito tênue para que ele acabe ficando isolado. Existem muitas dificuldades para criar um partido do zero. Isso gera preocupação quanto a redução da base de apoio do governo”, finaliza.

Crime de ódio nas universidades

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Gibran Ramos Jordão, ex-membro da direção nacional da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), denuncia um vídeo no qual um grupo intitulado comando da insurgência popular nacionalista queima faixas de movimentos antifascistas da Universidade Federal Fluminense (UFF)

Atualmente na direção da CSP-Conlutas, Gibran Jordão exige imediato pronunciamento das autoridades contra a iniciativa, especialmente do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, “já que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em favor de manifestações em universidades”. Ao responsável pela pasta da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, Gibran assinala que a atuação deve ser no sentido de combater “crimes de ódio”, proibidos pela Constituição brasileira. E por fim, ao presidente Jair Bolsonaro e ao seu partido, o PSL, o sindicalista aponta como principal responsabilidade a imediata oposição ao “ativismo que criou esse ambiente” hostil.

Veja o alerta de Gibran Ramos Jordão:

Investidores aguardam segunda-feira para operações em dólar

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“Para o mercado estar reagindo desta forma demonstra que já acreditam que não existe um cenário em que o candidato do PT seja eleito”, diz Diretor de Câmbio

O mercado já precifica a vitória de Jair Bolsonaro, candidato pelo PSL, neste segundo turno que ocorrerá domingo, dia 28 deste mês. Caso o candidato pelo PT, Fernando Haddad, leve as eleições, existem grandes chances de que ocorra uma queda do Ibovespa e uma alta do dólar já na segunda-feira. Para o diretor de Câmbio da FB Capital, Fernando Bergallo, muitos estão aguardando semana que vem para fazer compras da moeda americana e as demais operações financeiras, pois acreditam na vitória do candidato do PSL. “De fato, segunda-feira será o caos, pois se Bolsonaro sair vitorioso o dólar irá desabar, confirmando essa acumulo de queda que vem ocorrendo”, explica Bergallo.

Indicadores mostram que com a vitória do candidato o mercado se anima e seu recebimento chega de forma positiva. Com isso, a subida das ações significa que mais gente se sente otimista e confortável para comprá-las. “Para o mercado estar reagindo desta forma, com a moeda americana caindo e a bolsa subindo, demonstra que já acreditam que não existe um cenário que o candidato do PT seja eleito, ou seja, o mercado está praticamente descartando uma possível vitória de Fernando Haddad”, lembra o diretor de Câmbio. Durante as eleições foi possível sentir fortes oscilações, além de uma volatilidade acentuada, esses pontos se deram por conta das pesquisas eleitorais que eram divulgadas durante as campanhas, o candidato mais forte na pesquisa atingia diretamente o mercado e dessa forma deixava o cenário instável. Conforme Bolsonaro ia ganhando espaço e o mercado começava a enxergar ele como vitorioso, a instabilidade ia ficando de lado e dando espaço para aspectos mais positivos.

Caso o candidato de direita seja eleito a moeda americana pode bater R$ 3,50 ainda este ano, junto disso, já é possível ver também uma mínima da moeda nos próximos meses se existir uma maior certeza em relação ao trabalho de Paulo Guedes e a reação da população em relação as propostas de Bolsonaro. Se estes pontos se desenvolverem de forma positiva este cenário atual pode se manter e até melhorar. “Estamos em um ambiente de muita inércia, pois todos estão em aguardo para os resultados que serão divulgados no fim do domingo. Nos ativos, bolsa e câmbio, já está precificado a vitória de Bolsonaro, o que pode ocorrer é um pequeno ajuste se for consumado o fato, mas o ajuste tende a ser mínimo, pois o mercado já antecipou tudo isso quando trouxe o dólar de R$ 4,20 para R$ 3,70 cerca de duas semanas atrás”, finaliza Bergallo.

Sobre a FB Capital

Presente no mercado há mais de 10 anos, a FB Capital possui uma estrutura para atendimento e intermediação de operações de câmbio líder em seu ramo de mercado de intermediação de imóveis além de ser especialista em operações financeiras.Com mais de 80 parceiros no segmento imobiliário e com uma carteira de mais de 5.000 clientes, a FB Capital fornece serviço de consultoria e intermediação em operações de câmbio financeiro ou comercial e já enviou recursos para a compra de mais de 1.500 imóveis nos Estados Unidos.A FB Capital realiza mais de duas mil operações de câmbio anualmente e possui uma intermediação superior a US$ 50 milhões por ano, atuando em mais de 120 cidades do Brasil, distribuídas em 20 estados. Sua representatividade internacional também é significativa, realizando o envio de remessas para mais de 25 países.