Auditores-fiscais da Receita Federal desistem da greve por tempo indeterminado

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Diz o velho ditado que a parte mais sensível do corpo humano é o bolso. O efeito dele, na prática, ficou mais uma vez provado. Depois que a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, decidiu, no último dia 13,  que os dias parados serão descontados dos salários, os auditores-fiscais de Receita Federal, em greve por tempo indeterminado desde novembro do ano passado, resolveram voltar ao trabalho

Em comunicado à classe, o sindicato nacional da categoria (Sindifisco Nacional) admite que a melhor saída, no momento, é recuar. A diretoria nacional fez um encaminhamento às representações nos Estados, para a assembleia que vai acontecer amanhã, “pela continuidade da mobilização, mas com o retorno dos auditores para o interior da repartição e a retomada da “Operação Meta Zero”, juntamente com a “Operação Padrão” onde já está sendo realizada”.

“A despeito da decisão unilateral da administração da RFB de sobrestar as tratativas para a publicação do decreto de regulamentação do Bônus de Eficiência (BE), as últimas semanas têm sido de intensas articulações pela diretoria executiva nacional (DEN) junto a ministros, parlamentares e técnicos do governo federal, visando a desatar o nó político que tem impedido o desfecho satisfatório da questão.”

“Nesse ínterim, a ministra Carmem Lúcia, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, sem ao menos intimar o Sindicato para impugnar as alegações da AGU, por conceder liminar na suspensão de tutela antecipada proposta pela União, suspendendo os efeitos da decisão proferida na Pet 12.111, ajuizada pelo Sindifisco Nacional, que impedia o desconto na remuneração, bem como penalidades funcionais em razão da adesão ao movimento grevista. A suspensão já surte seus efeitos desde o dia 13 deste mês”, explicou.

De acordo com o Sindifisco, o impasse político persiste em relação à regulamentação do bônus e isso ficou  claro em reunião entre o sindicato e o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, e com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e no contato com diversos parlamentares. “Não resta dúvida de que os efeitos da greve, sobretudo os reflexos no comércio exterior, tem causado significativo impacto no governo, razão pela qual, o movimento deve seguir forte. Porém, para causar o mesmo efeito, sem o risco de refluxo, a DEN entende que o retorno ao interior da repartição seja a melhor estratégia neste momento do embate”.

 

Auditores da Receita voltam a pressionar o governo

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De acordo com o Sindicato Nacional da categoria (Sindifisco), o estado de mobilização foi aprovado em assembleia nacional, no dia 15 de junho, para pressionar o Poder Executivo pelo envio do PL (Projeto de Lei) da Campanha Salarial ao Congresso Nacional. O Dia da Retomada foi definido para a próxima quinta-feira (23/6), quando recomeçam as ações reivindicatórias, como a Operação Meta Zero e o Dia sem Computador.

Para iniciar a retomada do movimento reivindicatório da classe, o Sindifisco Nacional enviou comunicado ao ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e ao auditor-secretário da RFB (Receita Federal do Brasil), Jorge Rachid, informando que, a partir dessa data, somente as atividades consideradas essenciais serão mantidas pelos auditores fiscais.

Por meio de nota, o Sindifisco informa ainda que a retomada do movimento reivindicatório se dará “em face da demora injustificável do envio, pelo governo, de projeto de lei ou medida provisória, que contemple as cláusulas do Termo de Acordo N. 2/2016, celebrado com o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão – MPOG (…)”.

Confira aqui a íntegra do comunicado divulgado no jornal pelo Sindicato.