Supremo acerta ao decidir que delegados podem firmar acordos de delação, afirma presidente da ADPF

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O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Edvandir Felix de Paiva, comemorou a decisão de hoje (20) do Supremo Tribunal Federal (STF), que permite aos delegados de polícia firmarem acordos de delação premiada

De acordo com ele, prevaleceu a aplicação técnica do Direito e foi respeitado o que está previsto na legislação que trata do tema.

“Não haveria porque retirar da Polícia Federal um dos mais importantes instrumentos de investigação, expressamente previsto pelo legislador. Agora não existem mais motivos para haver rusgas entre as instituições nesse sentido. O Supremo deixou claro: o delegado de polícia celebra o acordo, o Ministério Público opina e o Judiciário decide”, destacou o presidente da ADPF.

Denúncia contra Temer: Câmara precisa decidir rapidamente, defende Rubens Bueno

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Titular da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR) defendeu nesta quarta-feira que a Câmara analise com a maior rapidez possível se autoriza ou não que a denúncia contra o presidente Michel Temer seja analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Para o parlamentar, se o caso se arrastar por muito tempo, a crise política poderá contaminar a economia do país, que nos últimos meses vêm dando sinais de melhora e apresentando diversos resultados positivos.

“Somente nesta semana tivemos a notícia de superávit recorde de US$ 7,195 bilhões na balança comercial em junho. Trata-se do melhor resultado para o mês desde 1989. Outro indicador relevante é a recuperação da produção industrial, que cresceu 0,8% em maio na comparação com abril e 4% a mais do que um ano antes. Diante desse cenário, não podemos deixar que a crise política se agrave ao ponto de frear a recuperação da economia. Nesse sentido é fundamental que a Câmara defina logo o futuro de Temer”, defendeu Rubens Bueno.

De acordo com o parlamentar, a crise política em torno do presidente da República só não provocou mais desgastes porque o mercado tem consciência de que o governo não está ancorado apenas na figura de Temer. “Trata-se de um governo de transição que é sustentado pelas forças políticas que atuaram para aprovar o impeachment de Dilma Rousseff e a derrocada do PT. Ninguém quer o PT e a crise econômica de volta. Então, essa caminhada de transição até 2018 depende muito mais da unidade desse grupo para aprovar as reformas que o país precisa do que exclusivamente da situação de Temer”, avaliou Rubens Bueno, que no entanto reconhece o peso provocado pelas denúncias contra o presidente.

Com relação a apreciação da denúncia contra Temer na CCJ da Câmara, o deputado disse que antes de manifestar seu voto irá analisar com cuidado todos os argumentos da Procuradoria Geral da República, que acusa o presidente de corrupção passiva, e também as alegações apresentadas pela defesa do peemedebista. “Não é hora de antecipar voto. É hora de analisar o caso para, no dia da decisão, votar com a consciência de que está agindo ao encontro do que é melhor para o país”, finalizou.

PILOTOS E COMISSÁRIOS APROVAM ASSEMBLEIA PARA DECIDIR SOBRE GREVE NACIONAL

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Em assembleia, ontem, em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Campinas, a categoria dos aeronautas rejeitou a proposta para renovação da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) apresentada pelas empresas no TST (Tribunal Superior do Trabalho) na última sexta-feira e aprovou a convocação de uma nova assembleia para sexta-feira (29), que irá deliberar sobre paralisação de pilotos e comissários em todo o país.

Antes, na quarta-feira (27), o Sindicato Nacional dos Aeronautas irá se reunir mais uma vez com o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), seguindo determinação do ministro Ives Gandra Martins Filho, para uma última rodada de negociação.
Caso haja uma nova proposta das empresas, esta será apreciada pela categoria em assembleia também na sexta-feira (29). Desta forma, serão realizadas duas assembleias na sexta. A primeira, às 13h30, irá deliberar sobre a possível nova proposta das empresas. A segunda, logo em seguida, irá tratar da greve da categoria, caso a proposta seja considerada insuficiente.

A proposta apresentada pelas empresas no TST e rejeitada nesta segunda-feira oferecia:

— Salários até R$ 1.500,00: 5,5% de reajuste em fevereiro e 5,5% em junho;
— Salários de R$ 1.500,00 a R$ 10.000,00: 2% de reajuste em fevereiro, 3% em junho e 6% em novembro;
— Salários acima de R$ 10.000,00: valores fixos (R$ 300,00 em fevereiro, R$ 500,00 em junho e R$ 1.100,00 em novembro).
Como forma de sinalizar boa vontade nas negociações, a assembleia desta segunda aprovou também a redução da pedida de reajuste para 11% tanto em salários como em demais itens econômicos —retroativo a 1º de dezembro, data-base da categoria.