GREVISTAS FECHAM A ESPLANADA POR MAIS DE UMA HORA

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Dão recado a Dilma, Levy e Paulo Bernardo. Na sexta-feira, encerra-se o prazo dado pelo Executivo ao Judiciário para apresentar uma contraproposta.

Mais de mil servidores do Judiciário e MPU com apitos, faixas, bandeiras, cornetas, cartazes fizeram uma caminhada pelo Eixo Monumental, nesta quarta-feira, e conseguiram boquear totalmente a Esplanada dos Ministérios, na altura do Palácio do Planalto, em Brasíli, por mais de uma hora.

Primeiramente, os servidores se concentraram em frente ao Ministério do Planejamento, no Bloco K, Fizeram um buzinado de protesto, diante do órgão que divulgou, recentemente, uma nota repleta de equívocos, segundo o sindicato da categoria (Sindjus-DF) sobre a remuneração e o pleito da carreira.

Em seguida, os manifestantes desceram na contramão rumo ao Palácio do Planalto, passando em frente ao Ministério da Fazenda, onde o ministro Joaquim Levy estava reunido com os governadores da Paraíba e do Piauí. Por volta das 16h40, já ocupando todas as faixas da Esplanada, chegaram às proximidades do Palácio do Planalto e se depararam com um cordão de isolamento da tropa de choque da Polícia Militar.

A Polícia Militar que não permitiu que os servidores avançassem até a frente do Palácio do Planalto, onde a presidente Dilma Rousseff estava reunida com o presidente mundial da Siemens.

Um assessor da Secretaria-Geral da Presidência foi até os coordenadores propor que se formasse uma comissão para apresentar a reivindicação dos servidores, como tentativa de liberação da pista. No entanto, a diretoria do Sindjus informou que não aceita mais enrolação por parte do governo e exige uma resposta, pois o Palácio do Planalto já conhece há muitos anos o pleito dos servidores.

Os coordenadores disseram que só aceitariam conversar se alguém trouxesse a contraproposta do governo aos PLCs 28 e 41, que autorizam a inclusão no orçamento da verba destinada à reestruturação das carreira.

  Os servidores encerraram o ato com uma grande vaia à presidente Dilma Rousseff. Eles alegam que a chefe do Executivo submeteu a categoria a um arrocho severo.

Nesta quinta-feira (18/6), os piquetes e arrastões solidários serão reforçados e na sexta-feira (19/6), assembleia-geral, às 15h, na Praça dos Tribunais, define os próximos passos da luta. Importante lembrar que na sexta-feira encerra-se o prazo dado pelo Executivo (Joaquim Levy) ao Judiciário (Ricardo Lewandowski) para apresentar uma contraproposta.

Brasília, 20h03min