A briga entre caminhoneiros e governo tende a esquentar

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A queda de braço promete ainda vários capítulos. A categoria está dividida. Uma parte apoia Marconi França, outra é aliada da atual gestão. Uns dizem que o Brasil vai parar na segunda-feira (16), outros garantem que nada vai acontecer. O ministro da Infraestrutura fez promessas. Nem todos acreditam nelas

Indignado, caminhoneiro Márcio Francisco, posta vídeo com desafios a Júnior, Chorão – os principais responsáveis pela greve de 2018 – e ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Ele revela nome e contato e pede que os colegas façam uma autocrítica antes de discriminar Marconi França, que pediu apoio à CUT para a paralisação programada para a próxima segunda-feira, 16 de dezembro

De acordo com Márcio Francisco, “toda vez que se fala em paralisação, Júnior e Chorão saem na mídia para dizer que está tudo resolvido e que agora não é hora”. Contou, ainda, que procurou tanto Júnior, quanto Chorão, e não recebeu resposta. “O ministro Tarcísio, depois que eu excomunguei ele, ele me bloqueou”, destaca. Ele confessa que votou, nas eleições, em Jair Bolsonaro. “Fiz arminha e tudo. E o que a gente ganhou desse governo? Nada”, reforça.

Com o caminhão na estrada parado, ele gravou a mensagem para os autônomos e pediu adesão à greve. “Se você acha que está tudo bem, acorda. Eu vou parar no dia 16”, disse. Vale lembrar que, no dia 11, ao participar de um evento de ampliação do Aeroporto de Salvador, o ministro Tarcísio de Freitas garantiu que “não vai ter greve de caminhoneiros”, com base em conversas que vem tendo com várias lideranças.